FECHAMENTOS DO DIA 24/01: A cotação de março fechou em nova forte alta de 1,61% ou $ 10,75/bushel a $ 677,0. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,60% ou $ 10,50 bushel a $ 664,75.

CAUSAS DA ALTA: Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira, refletindo um movimento de correção após quatro quedas seguidas. No período, o milho acumulou perda de 2,77%. O desempenho também foi influenciado pelo avanço do trigo e pela queda do dólar, mas foi limitado pela queda do preço do petróleo e pelo avanço da colheita no Brasil.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA

EUA-EXPORTAÇÕES MENORES: As inspeções semanais do USDA para milho totalizaram 727.643 MT na semana encerrada em 19/01. Isso ficou um pouco abaixo do embarque de 779.788 MT da semana passada e abaixo da mesma semana do ano passado em 39%. O USDA acumulou exportações de milho em 11,51 MMT até 1/19, em comparação com 16,514 MMT no ano passado.

BRASIL-COLHEITA ATINGE 5,5% DA SAFRA DE VERÃO: Colheita no Brasil, 5,5% do milho da primeira safra 2022/23, de verão, já começou a ser colhido, ante 3,4% na semana anterior e 7,7% em igual período do ano anterior, disse a Conab. O Rio Grande do Sul é o Estado mais avançado na colheita, com 24% da proporção total esperada para a temporada. O volume colhido está atrasado, no entanto, na comparação anual. O Estado registrava 27% em igual período do ano anterior.

BRASIL-AUMENTA EXPORTAÇÕES DE JANEIRO: A Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) aumentou a sua previsão de exportação de milho em janeiro de 5,178 milhões para 5,200 milhões de toneladas. Na semana entre 15 e 21 de janeiro, o Brasil exportou 1,115 milhão de toneladas de milho.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou na sua nona queda consecutiva, diante da apatia da exportação e alívio da indústria local

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: A explicação continua sendo a mesma: com o arrefecimento das encomendas de exportação, geradas pela falta de preços aceitáveis pelos agricultores nos vários estados, causando uma sobra confortável de matéria- prima no interior do país está pressionando há dias as cotações da B3. Nem mesmo a perspectivas de perda de parte da safra de milho nos três estados do Sul do país, que, por acaso, também são os maiores consumidores locais, está fazendo os preços subirem.

OS FECHAMENTOS DO DIA 24/01: Com isto, as cotações futuras aprofundaram ainda mais a queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 89,76, queda de R$ 0,21 no dia e de R$ 2,15 na semana; maio/23 fechou a R$ 89,56, alta de R$ 0,17 no dia e queda de R$ 2,03 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,98, alta de R$ 0,17 no dia e queda R$ 1,48 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento abaixo.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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