FECHAMENTOS DO DIA 17/03: A cotação de maio fechou em alta de 0,24% ou $ 1,50/bushel a $ 634,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,24% ou $ 1,50 bushel a $ 617,75.

CAUSAS DA LEVE ALTA: Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), ainda refletindo a recente demanda chinesa pelo grão dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura do país (USDA) disse que exportadores relataram venda de 191 mil toneladas de milho para o país asiático, com entrega prevista para o ano comercial 2022/23. Este foi o quarto dia consecutivo com anúncio de venda avulsa de milho para a China. No período, as vendas superaram 2 milhões de toneladas.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 17/03

RELAÇÃO SOJA/MILHO: A relação soja/milho da nova safra recuou em direção ao território do milho, marcando 2,346 ao meio-dia – de 2,434 na semana passada, mas ainda acima de 2,272 neste mesmo período do ano passado.

QUARTA COMPRA DA CHINA: A China encomendou mais 191k MT de milho antigo em uma venda privada anunciada esta manhã. Isso totaliza 2.111 MMT para a semana. As vendas semanais da FAS tiveram 1,236 MMT de pedidos de safra antiga na semana encerrada em 9/3. Os compromissos de safra antiga foram contabilizados em 31.886 MMT (1.255 bbu) em 9/3.

ARGENTINA REDUZ PRODUÇÃO: A BCBA reduziu sua estimativa de produção de milho em mais 1,5 MMT, levando a safra 22/23 da Argentina para 36 MMT, contra 52 MT colhidas na temporada anterior, queda de 16 MT. De acordo com a bolsa, os rendimentos nas áreas semeadas mais tarde continuam sendo afetados pelas altas temperaturas. Além disso, as áreas já colhidas de milho precoce apresentam o menor rendimento em 21 anos, disse a bolsa. Na semana, a parcela da safra de milho em condição boa ou excelente aumentou de 5% para 7%. A bolsa disse que a parcela em condição normal passou de 36% para 33%. Já o porcentual em condição regular ou ruim aumentou de 59% para 60%.

POSIÇÃO DOS FUNDOS: Os dados do compromisso dos comerciantes da CFTC agora estão atualizados até o acordo de 3/7. Ele conseguiu que os comerciantes de milho reduzissem 1/3 de suas posições longas existentes e mais do que dobrassem suas posições vendidas em 2 semanas, de 21/02 a 09/03. Isso reduziu seu comprimento líquido de 215,9 mil contratos para 21 mil contratos. Já os hedgers comerciais de milho tinham 432,6 mil posições longas e 663,4 mil posições vendidas em 3/7, o que representava um contrato líquido mais fraco de 36,6 mil posições vendidas em relação à semana anterior.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou, novamente, em queda, com negócios direcionados aos EUA e não ao Brasil

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: Novas compras chinesas direcionadas aos Estados Unidos, deixando o Brasil de lado, mostram a realidade da demanda brasileira de exportação neste momento – muito fraca para novos negócios, embora esteja embarcando agora vendas feitas há mais de 60 dias. Com isto, mais a queda do dólar, que anulou a alta de Chicago na mesma proporção, esfriaram a pressão da demanda do dia anterior.

OS FECHAMENTOS DO DIA 17/03: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 86,38, baixa de R$ -0,37 no dia e baixa de R$ -0,91 na semana; julho/23 fechou a R$ 86,88, baixa de R$ -0,31 no dia e alta de R$ 0,44 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 85,66, alta de R$ 0,01 no dia e alta de R$ 0,45 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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