FECHAMENTOS DO DIA 08/08: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,73 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 485,75. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,61 % ou $ 3,00 cents/bushel a $ 498,75.
CAUSAS DA ALTA: O milho de Chicago fechou em leve alta, após passar o dia no campo negativo. O milho e a soja se comportaram da mesma forma durante a sessão, com fundamentos semelhantes. O Milho começou o dia refletindo o relatório sobre as condições das lavouras americanas, que indicaram uma melhora na qualidade do cereal no comparativo semanal. O milho em boas ou excelentes condições subiu para 57%, ante os 55% da semana anterior e se aproximando dos 58% do ano anterior no mesmo período. Com a cotação pressionada, a leve alta só veio após a indicação dos Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Eles acreditam que a projeção de produtividade será reduzida de 177,5 para 175,4 bushels por acre (11,14 para 11 toneladas por hectare). Com isso o mercado passou a se posicionar de forma conservadora, esperando o relatório de oferta e demanda do USDA que será divulgado sexta-feira.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-COLHEITA 2ª SAFRA ATINGE 64,3%: A colheita da segunda safra brasileira de milho 2022/23 atingia no sábado (5) 64,3% da área estimada no País, avanço de 7,3 pontos porcentuais na semana, após atualização pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em levantamento semanal de progresso de safra. Há atraso ante a temporada anterior, quando 79,8% das lavouras estavam colhidas. O Estado do Tocantins tem trabalhos mais adiantados, com 92% do total, enquanto São Paulo retirou apenas 7% do cereal do campo. Segundo a estatal, 99,6% da área plantada com milho da primeira safra 2022/23 (verão) foi colhida, avanço semanal de 0,5 ponto porcentual. A colheita está em linha na comparação anual ante os 99,5% de igual período da temporada 2021/22. Maranhão e Piauí são os únicos Estados que ainda não concluíram a colheita, ambos com 98% da área colhida.
ARGENTINA-DÓLAR MILHO JÁ COMERCIALIZOU 6,3 MT: O volume de milho negociado desde a implantação do regime especial do “dólar milho”, considerando tanto novos contratos quanto fixação de contratos anteriores com preço a “fixar”, ultrapassou 6,3 milhões de toneladas nesta terça-feira, informou a publicação argentina Valorsoja. B3
MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Milho – preços avançaram 1,20% com alta do dólar e de Chicago.
CAUSAS DA ALTA: As cotações do milho no mercado futuro da B3, em São Paulo subiram 1,20% nesta terça-feira, impulsionadas pelas altas do dólar (0,06%) e de Chicago (0,73%) além do anúncio, pela ANEC de que as exportações poderiam chegar a 9,87 MT, volume quase 30% acima da média mensal necessária para atingir os objetivos anuais da Conab.
OS FECHAMENTOS DO DIA 08/08: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,73, alta de R$ 0,66 no dia e alta de R$ 0,16 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,49, alta de R$ 0,73 no dia, alta de R$ 0,28 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 63,00, alta de R$ 0,87 no dia e baixa de R$ -0,01 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica