FECHAMENTOS DO DIA 17/10: A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,20 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 489,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,25 % ou $ -1,25 cents/bushel a $ 503,75.
CAUSAS DA BAIXA: O milho negociado em Chicago fechou em baixa nessa terça-feira. A cotação foi pressionada pelo ritmo da colheita nos EUA que está mais acelerado do que nos últimos anos. Segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA), os trabalhos estavam 45% concluídos no último domingo, ante 43% na data correspondente do ano passado e 42% na média dos cinco anos anteriores.As exportações do Brasil, que continuam ágeis e competitivas, também foram um fator de pressão para o mercado norte-americano, assim como a relativa calma com que ocorrem os embarques de grãos a partir dos portos fluviais e marítimos da Ucrânia.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-ALERTA CLIMÁTICO PARA O MILHO: Em relação ao milho, que terá redução de área este ano, a primeira estimativa preliminar oficial da colheita é de 119,4 milhões de toneladas contra 131,8 milhões em 2022/23. Nesse caso, como a maior parte da oferta brasileira de milho corresponde a plantios tardios, o cenário de déficit de umidade afetaria apenas o milho precoce, que representa uma proporção mínima da colheita total. As previsões sazonais de precipitação e temperatura do IRI baseiam-se num procedimento de calibração objetivo (sem intervenção subjetiva de climatologistas) que combina os modelos NCEP-CFSv2, CanSIPS-IC3, COLA-RSMAS- CCSM4, GFDL-SPEAR e NASA-GEOSS2S.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3 fecha novamente em baixa com queda do dólar e Chicago e redução da ANEC.
CAUSAS DA BAIXA: Os contratos de milho na BMF fecharam em baixa nessa terça-feira. O milho negociado na bolsa brasileira retornou ao mesmo patamar de 6 dias atrás, devolvendo os ganhos do período. Os motivos da queda continuam os mesmo do dia anterior. A terceira baixa consecutiva na Bolsa de Chicago e queda do dólar desestimulam as vendas internas e externas. Fato corroborado pela ANEC, que reduziu para 7,8 milhões de toneladas a 9,184 milhões de toneladas os embarques para exportação em outubro no Brasil. A comercialização parada e o avanço do plantio da safra de verão devem segurar a cotação no curto prazo.
OS FECHAMENTOS DO DIA 17/10: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 60,55, baixa de R$ -1,35 no dia, alta de R$ 0,06 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 64,48 baixa de R$ -1,25 no dia, baixa de R$ -0,04 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 67,59, baixa de R$ -1,51 no dia e baixa de R$ -0,82 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica