FECHAMENTOS DO DIA 11/08: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,81 % ou $ -8,75 cents/bushel a $ 474,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,81 % ou $ -9,00 cents/bushel a $ 487,50.
CAUSAS DA QUEDA: O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em queda. Com uma batalha interna entre fatores altistas e baixistas no relatório WASDE do USDA, o milho acabou cedendo com um clima favorável e a forte concorrência externa. O USDA reduziu sua estimativa de produção nos EUA em 2023/24 para 15,111 bilhões de bushels (383,82 milhões de toneladas), em comparação a 15,32 bilhões de bushels (389,13 milhões de toneladas) em julho. Quanto aos estoques globais, a estimativa foi reduzida de 314,1 milhões para 311,1 milhões de toneladas. Os dados, apesar dos cortes, deixam os compradores relativamente mais tranquilos em relação à aquisição de matéria-prima. Sendo assim, a melhora no déficit hídrico, apontado pelo USDA no dia anterior, assim a forte pressão da concorrência internacional, principalmente vinda do Brasil e Argentina pressionaram a cotação. Com isso o milho fechou a semana em baixa de -2,01% ou $-10,00 cents/bushel para a cotação de dezembro23.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Milho – cotações continuam recuando, pressionadas.
CAUSAS DA QUEDA: As cotações do milho no mercado futuro da B3, em São Paulo continuaram a recuar nesta sexta-feira, com a queda de Chicago quatro vezes maior do que a alta do dólar e com a pressão de ofertas do interior para desocupar armazéns e escoar a safra. Há algum volume armazenado a céu aberto no Mato Grosso, que precisa ser escoado antes das chuvas de novembro.
OS FECHAMENTOS DO DIA: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 53,65, baixa de R$ -1,21 no dia e baixa de R$ -1,29 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 57,89, baixa de R$ -1,15 no dia, baixa de R$ -0,92 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 61,39, baixa de R$ -1,34 no dia e alta de R$ -0,90 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica