CAUSAS DA QUEDA: Os vencimentos de milho fecharam o pregão desta quinta-feira em baixa, devido à pouca liquidez que o feriado norte americano trouxe ao mercado, e a movimentações negativas do dólar durante o pregão. Apesar da moeda fechar em leve alta ao final do pregão do dia (+0,11%), as oscilações foram em grande parte negativas, onde o menor valor do dia foi de 4,888 na venda, o que auxiliou na baixa das cotações.
OS FECHAMENTOS DO DIA (24/11): Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 67,72, baixa de R$ -1,09 no dia alta de R$ 0,55 na semana; março/24 fechou a R$ 71,79 baixa de R$ -0,91 no dia, alta de R$ 1,03 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 72,65, baixa de R$ -0,70 no dia e alta de R$ 0,94 na semana;
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Produtores veem altas nas bolsas e dólar, e aumentam pedidas para R$ 65,00
EMATER: O período de semeadura persiste. Contudo, a atividade ficou em segundo plano devido às precipitações generalizadas em grande parte do Estado, à estratégia escalonada de plantio e à priorização da operação na cultura da soja. A área total plantada evoluiu apenas 1%, alcançando 82% de implantação. Na maior parte do Estado, em decorrência da baixa luminosidade e da elevada umidade, há preocupação
em relação ao processo de polinização da cultura. Durante os dias de precipitação, os grãos de pólen permaneceram úmidos, não sendo adequadamente transportados pelo vento e, assim, permanecendo aderidos à inflorescência masculina ou caídos no solo. Tal fenômeno pode interferir na formação de grãos e afetar a produtividade. (Relatório Emater 23/11)
MERCADO LOCAL: Pouquíssimas indicações onde as indústrias aproveitaram a quase ausência de portospara avaliar os lotes caso a caso. Em raros casos, ouviu-se R$ 59,00 CIF Fábricas, e contra ofertas que começam a R$ 65,00 interior. Indicações de milho verão janeiro e fevereiro a R$ 54,00 no dia de hoje, na porção norte, sem ideias de venda.
SANTA CATARINA: Estado tem leve queda na exportação de carne suína; clima ameno nos negócios
EXPORTAÇÃO EM CRESCIMENTO: De acordo com o Boletim Agropecuário de Setembro, de publicação da Epagri/SC, foram exportadas 55,8 mil toneladas de carne suína em setembro pelo estado de Santa Catarina, em uma queda de 10,3% em relação às exportações do mês anterior e alta de 4,3% na comparação com setembro de 2022.
MERCADO LOCAL: Indicações no interior entre R$ 58,00 até R$ 61,00 a saca: R$ 58,00 em Videira; R$ 59,00 em Joaçaba e Campos Novos; R$ 60,00 a saca em Videira; R$ 60,50 em Erechim e Tapejara, e R$ 61,00 em Braço do Norte. Em negócios no interior, viram-se granjas de médio porte levando cerca de 3000 toneladas entre R$ 58,00 a R$ 59,00, com entrega imediata e pagamento em 30 dias. No porto, busca por milho em São Francisco a R$ 63,00 CIF, onde vendedores permanecem com R$ 65,00 nas pedidas.


PARANÁ: Cooperativa do centro-sul demonstra otimismo com o milho; mercado segue de lado
ESPERA DE BOA PRODUTIVIDADE: No relatório desta terça passada (14), o Deral apontou uma melhora nas lavouras de milho paranaenses, que saíram de 78% para 81% em boas condições. De acordo com um de nossos correspondentes, no centro sul do Estado as condições são ainda melhores: segundo a cooperativa, 95% das suas lavouras estão em condições excelentes, resultado de um bom clima e janelas de plantio dentro do ideal. A expectativa da organização é colher ao menos 130 sacas por hectare para a safra 24, em uma elevação de 22% em relação à produtividade da safra 23.
MERCADO LOCAL: Indicações no interior CIF de R$ 52,00 no sudoeste; R$ 51,00 em Londrina, Pato Branco e Maringá; R$ 54,00 em Ponta Grossa; R$ 50,50 em Cascavel e R$ 50,00 em Toledo praticamente os mesmos vistos desde quarta-feira passada. No porto, Indicações médias entre R$ 61,50 na entrega setembro; R$ 62,70 outubro e R$ 60,00 novembro. Em torno de 5000 toneladas na ferrovia norte foram negociadas a R$ 55,00, com embarque imediato. Na mesma praça, viram-se ao menos 10 mil toneladas com embarque dezembro, a R$ 56,00 a saca.
MATO GROSSO DO SUL: Com janela da safrinha comprometida, área de milho deve reduzir
SECA PREJUDICA PLANTIO: A seca que está se estabelecendo frente ao La Niña no estado do Mato Grosso do Sul pode reduzir ainda mais a área de milho. Em relato, um de nossos correspondentes, ligado ao cooperativismo, afirma que produtores têm desistido de comprar insumos, o que aponta que deve haver redução. No sul do Estado, conforme estima, a redução de área para o milho deve ultrapassar os 10%.
MERCADO LOCAL: Pouco se ouviu de cerealistas ou produtores em relação à comercialização, sendo que por aqui, ofertas iniciam-se em R$ 47,00, e contra indicações em R$ 44,00. Dourados e Campo Grande com indicações de R$ 44,00 (R$ 1,00 a menos do que no dia anterior) e em Ponta Porã, oferece-se hoje R$ 41,50 pela
saca. Sem relatos de negócios.
GOIÁS: Mercado estima comercializado da semana em 42 mil tons; destaque é ferrovia
COMERCIALIZAÇÃO EM AVANÇO: As estimativas de agentes do mercado e relatos de compradores nesta semana levam a crer que o mercado do Goiás negociou ao menos 29,6 mil toneladas, onde a participação de maiores tradings levou cera de 20 mil destas, ou cerca de 67% do total. Estima-se que 57,9% do total do milho do estado já tenha sido comercializado, o que representa um avanço de apenas 5% se comparado ao início de outubro.
MERCADO LOCAL: Entre indicações e intenções de venda, diferença média de R$ 2,00, em que produtores aceitaram vendas no FOB a partir de R$ 45,00, e tradings, dependendo do vencimento, ofereciam R$ 43,00. Sem reportes de negócios nesta quinta-feira.

Fonte: T&F Agroeconômica


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