RIO GRANDE DO SUL: Perdas podem ser piores do que o estimado; negócios pontuais
Infelizmente, as notícias não são boas para o Rio Grande do Sul. Os próximos dias, segundo mapas meteorológicos, não devem ser diferente: órgãos como Inmet e Emater/RS apontam que a semana a se iniciar no dia 27 deve ser de poucas chuvas. As regiões que devem apresentar maior precipitação, com até 50mm, encontram-se acima de Porto Alegre, em uma faixa do extremo oeste – Lajeado e Caxias do Sul, principalmente – e uma faixa noroeste central até o leste – Erechim, Passo Fundo, Soledade e Bagé – não devem apresentar mais do que 5mm de chuvas.
O dia transcorreu de forma lenta, e negócios pontuais foram vistos em Santa Maria, onde uma granja levou 500 toneladas a R$ 88,00; e Marau, onde se sabe que indústrias fecharam cerca de 2.000 tons com entrega janeiro a R$ 88,50.
SANTA CATARINA: Segundo Epagri, média de preços recua 3,9%; volume inicial está em revisão
O boletim divulgado hoje pela Epagri aponta que houve recuo nos preços pagos aos produtores de milho. Segundo a entidade, estes apresentaram baixa de 3,9% em relação à média de novembro, passando para R$ 88,25 no estado. A entidade afirma que os números previstos para a safra estão sob revisão: “o monitoramento realizado pela Epagri/Ciram está registrando uma anomalia de chuvas”.
As últimas compras vão sendo feitas no estado, com rumores de que indústrias ao sul, em localidades como Braço do Norte e Tubarão, teriam pago até R$ 90,00 mais ICMS pelo milho. O que se sabe, ao certo, é que por aqui o apetite é cada vez menor. Indicações abertas permanecem em R$ 86,00 mais impostos no tributado, e R$ 88,00 no diferido.
PARANÁ: Queda nos preços atingiu R$ 5,00/saca nos Campos Gerais
O Deral divulgou, em seu boletim semanal a média de preços recebidos pelos produtores. Segundo o órgão, da semana passada para a atual, os preços subiram R$ 1,03 por saca, passando de R$ 77,16 para R$ 78,19.
Os maiores preços foram vistos perto de Pato Branco (R$ 81,78 a saca), e os menores em Curitiba (R$ 77,00). No mercado de lotes, as quedas parecem apresentar-se maiores, entre recuos que desde o início da semana, já alcançaram até 7,5%. No oeste, por exemplo, viram-se indicações a R$ 87,00 na última sexta, e no dia de hoje, haviam poucos compradores a R$ 83,50. Mesmo assim, por lá houveram negócios em 1000 toneladas a R$ 86,50. Nos Campos Gerais, a queda foi de cerca de R$ 5 por saca: na sexta o preço era de R$ 88,00, e hoje é de R$ 83,00. Sem reportes de negócios, onde a maior parte dos lotes encontra-se a R$ 90,00.
MATO GROSSO DO SUL: Famasul aponta valorização da saca de milho; mercado parado
O boletim informativo da Famasul apontou uma valorização nas praças do estado, em que, segundo o órgão, passou de R$ 72,36 para R$ 72,75, em uma diferença percentual de + 0,54%. Com pouquíssimos lotes a serem negociados, a queda de braço no estado pode manter os patamares nestes valores. Por aqui, estima-se que apenas cerca de 1.200 milhões de toneladas ainda restem.
Os preços da saca mantiveram as indicações de R$ 78,00 em Dourados, R$ 77,00 em Maracaju, R$ 76,00 em Sidrolândia e R$ 75,00 em São Gabriel e Chapadão.
GOIÁS: VBP deve chegar em R$ 95,03 bilhões em 2021; calmaria nas negociações
A estimativa para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Goiás em 2021 é de R$ 95,03 bilhões.
Baseados em informações de outubro, os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na última terça-feira (14/12), mostram que a agricultura deve responder por R$ 63,08 bilhões (66,4%) do total do Estado, avanço de 10,4% em relação a 2020. Já a pecuária deve responder por R$ 31,95 bilhões (33,6%), aumento de 13,3% na comparação com o ano passado.
Os relatos de nossos correspondentes no Goiás hoje foram de um mercado de calmaria para o milho. Os lotes que se encontravam no mercado não baixavam de R$ 75,00, e as indicações de preços não alcançavam estes patamares, mesmo para vencimentos mais longos.
Fonte: T&F Agroeconômica