A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos possa indicar um aumento nos estoques finais de passagem da safra 2022/23 no relatório de oferta e demanda de fevereiro, que será divulgado amanhã (8). A expectativa de que os produtores possam vir a aumentar a área cultivada do cereal na próxima temporada também atuou como um fator de baixa para os preços. A expressiva alta do petróleo, por outro lado, limitou as perdas durante a sessão.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que os estoques finais de passagem da safra 2022/23 norte-americanos devem ser indicados em 1,264 bilhão de bushels, ante os 1,242 bilhão de bushels registrados no mês passado.

Para a safra global 2022/23, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 295 milhões de toneladas, ante as 296,4 milhões de toneladas apontadas em janeiro.

A safra do Brasil em 2022/23 deve ser apontada em 125,3 milhões de toneladas, acima das 125 milhões de toneladas previstas em janeiro. Para a safra da Argentina 2022/23, a expectativa é de uma produção de 48,1 milhões de toneladas, contra as 52 milhões de toneladas indicadas no mês passado.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 6,74 por bushel, baixa de 5,00 centavo de dólar, ou 0,73%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 6,73 por bushel, baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,70%, em relação ao fechamento anterior.

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Autor/Fonte: Pedro Carneiro  / Agência SAFRAS

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