Fatores de baixa

  • Aumento da oferta no Brasil;
  • Dólar em queda na semana, desestimulou exportações que, no entanto podem ser recordes no ano;
  • Exportações fracas nos EUA não elevam cotações em Chicago.

Fatores de alta

  • Forte demanda de exportação por milho brasileiro pode enxugar os altos estoques do país;
  • Atraso no plantio de soja pode reduzir oferta de Safrinha 2020:

Os contratos de milho apresentaram uma ligeira variação negativa, pressionada pelo avanço da colheita local. O setor de exportação falhou em fornecer estímulos. Os contratos de milho em Chicago, em tendência de baixa na semana, apresentaram uma ligeira variação negativa, de cerca de US$ 1,28 / tn, pressionados pelo avanço da colheita local e com exportações dos EUA menores do que as estimativas.

Já no Brasil a Secretaria de Comercio Exterior (SECEX) apontou que as exportações de milho em outubro somaram 3,9 milhões de toneladas, caminhando, assim, para embarcar um recorde de 38 milhões de toneladas de milho, ou mais.

Relatório do USDA publicado na última segunda-feira indicou que 86% das lavouras estão maduras, uma evolução de 13% em relação à semana anterior, mas 13% a menos do que o mesmo período do ano anterior e 11% menor em relação à média dos últimos 5 anos.

O DERAL-PR indicou que a safra de milho (1ª Safra) 19/20, do Paraná, foi estimada em 3,1 MT, uma redução de 1% em relação à safra 18/19. A estimativa para a área plantada apresentou redução de 6%, atingindo 338 mil ha para esta safra. O rendimento estimado é de 9.180 kg/ha, uma melhora de 4,94%.

A Situação das Lavouras de Culturas Selecionadas aponta que a área plantada de milho 1ª safra atingiu 88%, um avanço de 8% em relação as estimativas anteriores, e uma defasagem de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apontou, também, que 88% estão apresentando condições boas, uma queda de 1% em relação as estimativas da semana anterior.

A Emater/RS-Ascar indicou que a área plantada no RS nessa safra será de 771.578 hectares, 1% superior à safra anterior. A produção total estimada é de 5.948.712 toneladas, cuja produtividade deverá alcançar 7.710 quilos por hectare. Já foram plantadas 72% das áreas, cerca de 6% acima da média histórica para o período.

Relatório Panorama Agrícola Semanal, preparado e emitido pela Bolsa de Cereales, da Argentina, emitido na quinta-feira, apontou que o plantio de milho, destinados a grãos comerciais, atingiu 34,6% dos 6.400.000 hectares projetados para a safra atual, o que representa um avanço de 6% em relação aos dados da semana anterior. As chuvas das últimas semanas melhoraram as reservas de água no leste do país, acelerando assim os trabalhos.

O IGC (Conselho Internacional de Grãos) divulgou suas estimativas, prevendo uma redução de 1MT na produção em outubro, um aumento na venda e consumo de 2 MT e uma redução de 8 MT nos estoques finais.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou que 294 novos surtos da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) foram notificados no mundo entre os dias 11 e 24 de outubro, dos quais 279 foram notificados na Europa e 1 na China.

Estima-se que haja atualmente 9.402 surtos, levando-se em conta todos os continentes contaminados, dos quais, 6.083 estão concentrados no Vietnã. 24 países notificaram novos surtos ou focos em andamento. Cerca de 8.175 animais foram notificados como eliminados. A maior parte desse número foi observada na Europa, com 4.127 suínos sacrificados. Na Ásia, 4.048 animais foram descartados.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) também informou na sexta-feira que 6.954.399 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana. O número representa um aumento de 215 mil animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 17 de outubro.

Fonte: T&F Agroeconômica


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