A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 1,34% ou 10,25 cents/bushel a $ 776,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,75% ou $ 12,25 cents/bushel a $ 772,50.

As causas da alta de hoje: Fechou com ganhos, dada a perspectiva de maior demanda por etanol à base de milho nos EUA. Além disso, há especulações de que o plantio será iniciado lentamente, gerando preocupação do lado da oferta.

Biocombustíveis EUA: Enquanto o presidente Biden viaja para Iowa hoje, o governo anunciou planos para permitir as vendas do E15 fora da janela de julho a setembro. Anteriormente, o governo Trump tentou permitir permanentemente o E15 durante todo o ano, embora a medida tenha falhado nos tribunais. O anúncio atual, voltado para baixar os preços do combustível na bomba, não especificou um prazo para implementação nem para a duração.

Progresso da safra: Os dados do Progresso da Safra mostraram que 2% da safra nacional de milho foi plantada até 10/04. Isso correspondeu ao progresso da semana passada devido ao arredondamento. A média de 5 anos é de 3% plantados. O plantio de sorgo foi 14% feito a partir de 10/04, um aumento de 1 ppt quando o TX atingiu 48% plantado.

Greve na argentina: Os transportadores de caminhões da Argentina estão em greve para protestar contra os custos do diesel. Relatórios da AgroEntregas sugeriram uma redução de 80% nos caminhões para descarregar nos portos.

100 navios presos na Ucrânia: A AgroConsult, da Ucrânia, informou que 100 navios de grãos totalmente carregados estão presos no porto devido à guerra em andamento com a Rússia.

B3: Milho fechou em queda, acompanhando Chicago e a espera por uma safrinha robusta

Puxados pela alta em Chicago e pelas compras de oportunidade dos investidores as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo voltaram a fechar em alta, nesta terçafeira. Mesmo com a maioria dos compradores do físico esteja abastecida e esperando apenas a colheita da Safrinha e a alta em Chicago (-1,34%) suplantou a queda do dólar (-0,29%) e permitiu reação do mercado, nesta terça-feira. Alguns exportadores intensificaram as consultas de preços na esperança de exportação, faltando pouco para o alinhamento dos preços.

Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em alta , nesta terça-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 88,03, alta de R$ 1,16/saca no dia e queda de R$ 0,34 nos últimos 5 pregões(semana); julho/22 fechou a R$ 88,14, alta de R$ 1,29 no dia e queda de R$ 0,27 na semana; setembro/22 fechou a R$ 88,85, com alta de R$ 1,88 no dia e de R$ 0,79 na semana e o novembro/22 fechou a R$ 90,13 com alta de R$ 1,72 no dia e queda de R$ 0,25 na semana.



Giro pelos estados:

RIO GRANDE DO SUL: Mercado estável, com compradores ausentes e vendedores sem oferta

Mercado de milho segue totalmente andando de lado, com indicações de comprador bem distantes das ofertas. Comprador referenciou a R$ 91,00 CIF Santo Ângelo e Chapecó, R$ 92,00 Marau e R$ 93,00 CIF Arroio do Meio. Já o vendedor posiciona ofertas que partem de R$ 93,00 interior.

Exportação: Devido as baixas nos prêmios em todos os portos, exportação continua fora de mercado, não apresentando nem cotação. PREÇOS AO PRODUTOR, em Panambi, mantiveram-se em R$ 84,00 a produtor.

SANTA CATARINA: Mercado continua com compradores retraídos

Oferta segue sem demanda. Ignorando cenário internacional e sem efeito cambial, mercado brasileiro de milho intensifica tendência de baixa com boas expectativas com a produção da 2ª safra Vendedores falando em R$ 92 a R$ 95 e compradores, quando se consegue arrancar uma ideia de preço, entre R$ 89/90,00/saca.

Milho importado, também está parado, com a alta dos fretes para as cargas que vem de outros estados ou os problemas de frete e alfândega para os milhos que vem do Paraguai. Preços de balcão ao redor de R$ 88,00 no estado.

PARANÁ: Milho bem travado, continua sem negócios conhecidos

Milho da safra de verão está 92% colhida, segundo o relatório do Deral desta terça-feira.Do que está nas lavouras, 55% está em condição boa, 33% em condição média e 12% em condição ruim. Já o milho da safra de inverno está 100% lantado, com 97% em condição boa, 3% em condição média e zero em condição ruim.

Mercado de milho totalmente travado. Vendedor a 85,00 FOb sem compradores. O spot não tem liquidez na exportação e MI está abastecido. PREÇOS NO PORTO FUTURO: A posição de julho, com entrega e pagamento até 30/08 ideia de R$ 87,40; para agosto pagamento 20/9 R$ 87,80; para setembro ideia de R$ 88,50 e outubro ideia de R$ 91,10.

MATO GROSSO DO SUL: Mercado continua com zero negócios e preços estáveis

Mesmo com as altas de hoje, tanto em Chicago, quanto na B3, de hoje, o produtor está bem capitalizado, prefere não vender. Por outro lado, as indicações os preços mantiveram a alta do início da semana, sem cair, como mostra a nossa tabela ao lado. Mesmo sendo uma reserva para abastece o mercado interno, não se tem notícias de novos negócios para os estados do Sul, devido à alta do frete.

Fretes: O preço do frete de Campo Grande até Paranaguá ou outros mercados do Sul está ao redor de R$ 260/t, mas já esteve a R$ 275 no início da guerra.

GOIÁS: Mercado começa a semana travado

Poucas ofertas sobre a disponibilidade atual. Os compradores estão mais interessados na Safrinha, que começará a ser colhida em breve. PREÇOS EM QUEDA: Os preços se mantiveram estáveis, como mostra nossa tabela ao lado. Contudo, os tomadores continuam muito retraídos, principalmente dos outros estados, devido ao forte aumento nos preços dos fretes.

Fonte: T&F Agroeconômica

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