A exportação de milho não deverá sofrer o mesmo que a exportação de soja, com a presença do coronavírus, porque os destinos dos compradores do cereal são bem mais diversificados do que os da oleaginosa (veja-se o Line-Up abaixo).
Na soja, 60% do volume exportado vai para a China, enquanto que no milho o principal comprador é o Japão, seguido pelo Irã, depois Vietnã, Coréia do Sul e Egito. Então, o efeito da doença não atingirá tanto as exportações de milho como atingem as de soja, que se destinam prioritariamente à China.
Nossa estimativa é a de que os preços não deverão cair abaixo de R$ 45,00 nos estados do Sul, devendo manter-se acima disto até o final do ano. Isto proporciona um lucro para o produtor da safra de verão ao redor de 32,93% para os agricultores que conseguirem vender ao redor de R$ 45,00 (para a Safrinha o lucro estará na produtividade).
Mesmo quem vende por um pouco menos tem um lucro bem expressivo. Nossa recomendação é a de que se venda parte da produção aos preços atuais, guardando cerca de 25% para eventuais altas futuras (ainda incertas).
Lucro de 14,55% para quem seguiu nossa recomendação de outubro
Nos meses de novembro e dezembro recomendamos vivamente aos compradores que fizessem compras de contratos futuros na B3 para fixar preços mais baixos para os seus custos de produção.
Os que seguiram nosso conselho conseguiram um lucro aproximado de 14,55%, se considerarmos que em 19 de outubro os preços médios da B3 estavam a R$ 44,05/saca e hoje estão a R$ 50,46/saca (a máxima foi de R$ 50,72 para março). Quem tem hoje um custo ao redor de 44,50 está muito satisfeito com nossa assessoria.
Fonte: T&F Agroeconômica