Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 21/08

Milho: A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,13% ou $ 0,50 cents/bushel a $ 375,50. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 0,06 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 398,25.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. Apenas as duas primeiras cotações do milho fecharam em leve alta. Com a data de entrega do contrato de setembro se aproximando, o produtor estocado está rolando contratos para dezembro, na esperança de conseguir alguma melhora nos preços.

As demais cotações fecharam em leve baixa, visto o relatório neutro sobre a produção de Etanol e os bons rendimentos vistos no segundo dia do ProFarmer Crop Tour.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com baixa do dólar e mercado internacional, B3 exibe tom de poucos negócios e fecha em baixa

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta quarta-feira (21). Conforme dissemos aqui, os contratos vêm refletindo a baixa comercialização no mercado físico, onde se veem indústrias abastecidas à reta final da safrinha, e comprando à conta gotas, já que os negócios na exportação não exibem ameaça à segurança de estoques no mercado interno.

À soma deste quadro, a moeda norte-americana fechou em leve queda no dia de hoje, a R$ 5,481 na venda (-0,07%) e a Bolsa de Chicago em baixa para vencimentos mais longos, com o março/25 cotado a US$ 4,17 (-0,75 pontos).

OS FECHAMENTOS DO DIA 21/08

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam preços em baixa no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,15 apresentando baixa de R$ 0,35 no dia, alta de R$ 0,43 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,24, baixa de R$ 0,39 no dia, alta de R$ 0,23 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,27, baixa de R$ 0,24 no dia e alta de R$
0,34 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES:
EUA-PROXIMIDADE DA COLHEITA

A falta de precipitação nas principais áreas agrícolas do Centro-Oeste e das Grandes Planícies influencia a sessão. E as boas expectativas para a colheita, que já começou na zona sul do país e entrará na zona núcleo dentro de cerca de 10/15 dias.

SEGUNDO DIA DO PROFARMER TOUR

Após o segundo dia dos passeios do ProFarmer Crop Tour, os participantes estimaram o rendimento médio do milho em Indiana em 11.771 kg por hectare, acima dos 11.354 kg do Tour de 2023 e da média de 11.553 kg dos três anos anteriores. Enquanto isso, para Nebraska, o rendimento ponderado foi de 10.874 kg por hectare, acima dos 10.496 kg do ano anterior e dos 10.631 kg do segmento 2021/2023.

EUA-RELATÓRIO DE ETANOL FOI NEUTRO

O relatório semanal da Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos foi neutro para o mercado de milho, visto que nele a organização aumentou a produção diária de etanol de 1.072 mil para 1.098 mil barris, volume que foi superior a 1.048 mil barris na mesma época em 2023, ao mesmo tempo em que aumenta os estoques de biocombustíveis de 23.354.000 para 23.574.000 barris, um número superior aos 22.790.000 barris em estoque de um ano atrás.

ARGENTINA PLANEJA PLANTAR MENOS MILHO

Em seu relatório pré-safra, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) estimou a intenção de plantar milho em 2024/2025 para grãos comerciais na Argentina em 6,30 milhões de hectares, 1,30 milhão abaixo dos 7,60 milhões do ciclo anterior. Se se concretizar, esta será a superfície mais baixa desde a campanha 2017/2018.

Na semana passada, a Bolsa de Rosário projetou o plantio de milho em 7,67 milhões de hectares, dos quais 6,17 milhões seriam para grãos comerciais. “A tendência geral dos dados obtidos até agora mostra uma queda significativa na intenção de plantar o cereal por três motivos. O motivo principal e mais preocupante é a crescente incerteza quanto ao impacto que o complexo de vírus e bactérias associados ao Dalbulus maidis.

O segundo, o clima, num cenário de “La Niña Fraca”, que limita a contribuição hídrica que a cultura terá durante o seu ciclo. E o terceiro, o fator económico, que neste novo ciclo apresenta um desafio para a cultura de todos os grãos, mas especialmente para o milho, devido à rentabilidade apertada observada na safra atual e à elevada exigência de capital associada à sua produção”, explicou o BCBA.

Fonte: T&F Agroeconômica



Acompanhe nosso site, siga nossas mídias sociais (SiteFacebookInstagramLinkedinCanal no YouTube)


 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.