A colheita da soja para a safra 2024/25 em Mato Grosso alcançou 99,92% dos 12,66 milhões de hectares estimados até a última sexta-feira (28/03), com um avanço semanal de 0,44 p.p. O indicador é 0,24 p.p. acima do observado no mesmo período do ano passado e 0,95 p.p. à frente da média dos últimos cinco anos.

Em relação às regiões de Mato Grosso, a Centro-Sul finalizou, na semana passada, os trabalhos a campo. Além disso, as regiões Nordeste, Sudeste e Oeste alcançaram 99,94%, 99,91% e 99,47% das áreas finalizadas, respectivamente. É importante ressaltar que, na região Oeste, apenas os municípios que compõem o Vale do Guaporé ainda não finalizaram os trabalhos nas lavouras de soja.

Por fim, com a colheita praticamente finalizada no estado, a produção de soja da temporada poderá ser a maior da história, estimada em 49,62 milhões de toneladas, um volume que tem pressionado os preços da oleaginosa no estado, no entanto ainda sejam valores maiores do que os do mesmo período do ano passado.

AUMENTO: na última semana, a paridade de exportação para mar/26 fechou na média de R$ 118,51/sc, com alta de 3,21% em relação à semana anterior.

QUEDA: motivado pela baixa no preço da soja em Chicago, o diferencial de base MT/CME apresentou um declínio de 4,86% no comparativo semanal.

ALTA: o dólar registrou avanço de 0,83% em relação à semana passada, devido aos fatores internos, relacionados a inflação e gastos públicos.

Na última semana, o prêmio da soja em Santos para o contrato corrente fechou na média de ¢US$ 89,75/bu, queda de 12,86% em relação à semana passada

Para o Paranaguá, o indicador fechou a última semana na média de ¢US$ 61,25/bu, desvalorização de 19,93% em comparação com a semana anterior. Embora tenha ocorrido as quedas semanais, quando comparados ao mesmo período do ano passado, os prêmios em Santos e Paranaguá exibem alta de 371,05% e 306,76%, respectivamente.

Essa valorização nos prêmios é devido à maior procura por soja nos portos, principalmente pela China, que aumentou os conflitos comerciais com os Estados Unidos, beneficiando o Brasil. Vale ressaltar que, os prêmios praticados em mar/25 foram os maiores desde out/24.

Por fim, com as cotações da soja em Chicago lateralizadas e o dólar apresentando constantes quedas, o preço da oleaginosa no Brasil foi sustentado pelos prêmios.

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Fonte: Imea



 

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Autor:Boletim Semanal da Soja

Site: IMEA

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