Caroço em alta: O preço do subproduto de algodão disponível em 2019 vem apresentando uma oscilação no decorrer do ano. Na última semana de novembro seguiu uma trajetória de alta de 18,36% a mais do que no mesmo período do ano passado, cotado a R$ 420,57/t, atingindo seu maior patamar em novembro.

Essa valorização se deu em decorrência da alta demanda do produto interno mato-grossense, aliada a uma estratégia de mercado por parte dos produtores. Desta forma, o volume nos estoques são menores neste período que se inicia a entressafra, uma vez que, os cotonicultores já negociaram grande parte do caroço da safra 2018/19, atingindo mais de 90% do percentual comercializado.

Para as próximas semanas de acordo com a tendência do ano passado para o mês de dezembro, é esperado que os preços apresentem uma valorização no mercado interno, trazendo melhores perspectivas para os preços do caroço.

Confira os principais destaques do boletim: 

• O Preço Imea-MT apresentou uma alta de 1,96%, cotado a R$ 79,61/@, diante da valorização da bolsa de Nova York.

• Com um possível acordo nas negociações comerciais sino-americanas, os preços da ICE avançaram 2,43% e 0,47%, ficando cotados a um valor médio de ¢ US$ 64,76/lp e ¢ US$ 67,55/lp, para os contratos dez/19 e jul/20, respectivamente.

• A moeda norte-americana, avançou 0,73% na semana, com um preço de R$ 4,23/US$, após a divulgação dos dados do PIB da economia americana e as novas perspectivas entre a China e os EUA.

• Os subprodutos de algodão em Mato Grosso apresentaram alta de 2,79% e 1,49%, para a torta e óleo, cotados a um valor médio de  R$ 504,89/t e R$ 2.184,93/t, respectivamente, aliada à valorização do caroço.

QUEDA NOS PREÇOS: A cotação da paridade de exportação do contrato jul/20 em Mato Grosso de algodão vem apresentando uma desvalorização ao longo de 2019. Desta forma, o preço no mês de novembro apresentou uma retração de 8,23%, comparado ao mesmo período do ano passado, chegando a registrar uma mínima de R$ 94,61/@ no estado.

Essa desvalorização na paridade foi motivada principalmente pela contração na bolsa de Nova York (ICE), que por sua vez, é reflexo do prolongamento das tensões comerciais sinoamericanas, que vêm se propagando há mais de um ano.

Outro elemento que também pesou nas cotações da fibra foi o aumento na estimativa de oferta mundial, ampliando os estoques, e apresentando uma queda nos preços em 2019. Desse modo os estoques elevados e a retração na demanda por parte do comprador tendem a continuar pressionando os preços da pluma.



Fonte: IMEA

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