- Inflação atinge 0,16% em janeiro e o acumulado em 12 meses segue acima do teto: O prognóstico do Inmet para o período de fevereiro a abril indica chuvas acima da média na maior parte da Região Norte, exceto em Tocantins, Rondônia e sudeste do Pará. No Nordeste, a tendência é de chuvas acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, enquanto no restante da região os volumes devem ficar abaixo da climatologia. No Centro-Oeste, as chuvas devem ficar
próximas ou abaixo da média, com exceção de áreas pontuais no Mato Grosso, enquanto as temperaturas seguem elevadas. No Sudeste, a previsão indica chuvas abaixo da média, principalmente no norte de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com redução da umidade do solo ao longo do trimestre. No Sul, as chuvas devem ficar abaixo da média no Paraná e leste de Santa Catarina, mas em torno da climatologia no oeste de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As temperaturas estarão acima da média em todo o país.
2. Desemprego recua no 4° trimestre de 2024.
3. Trimestre será de chuvas irregulares e temperaturas elevadas.
4. Colheita da soja avança em várias regiões. Risco de perda de janela de plantio ideal do milho aumenta no Mato Grosso.
Colheita da soja avança em várias regiões. Risco de perda de janela de plantio ideal do milho aumenta no Mato Grosso. A colheita da soja avançou nos principais estados produtores. Em Goiás, apesar das precipitações frequentes, a colheita teve grande evolução e produtividades acima das expectativas. Em Mato Grosso, o avanço foi favorecido por chuvas intercaladas com períodos de Sol. No Paraná, as precipitações reduziram o ritmo da colheita, mas beneficiaram lavouras tardias. No Mato Grosso do Sul, o tempo nublado e as chuvas impediram um avanço maior da colheita, mas sem comprometer a qualidade dos grãos. No Rio Grande do Sul, as chuvas foram localizadas e de baixo volume, mantendo o déficit hídrico na maioria das lavouras. O plantio do milho segunda safra atingiu 18,8%, acompanhando a colheita da soja. O ritmo está abaixo dos 31,5% registrados no mesmo período do ano passado e também inferior à média dos últimos cinco anos (29,9%). Em Mato Grosso, há preocupação com o atraso e risco de perda da janela ideal. No Paraná, as condições climáticas favoreceram a semeadura, e em Goiás, a redução das chuvas impulsionou o plantio
5. Conab estima produção de grãos em 325,7 milhões de toneladas na safra 2024/2025.
6. Embarques de soja e milho do Brasil iniciam 2025 em queda.
De acordo com os dados do ComexStat, em janeiro, o Brasil exportou 1,07 milhões de toneladas de soja. O volume é 62,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo o período inicial da colheita, que tradicionalmente ganha ritmo a partir de fevereiro. Sabendo do atraso na colheita, a China comprou mais soja norte-americana a partir de setembro do ano passado e só deve intensificar os embarques no Brasil a partir de março. Já as exportações de milho alcançaram 3,59 milhões de toneladas no mês, impulsionadas pelo remanescente da segunda safra de 2024 e pela demanda internacional,
especialmente da China. Mesmo assim, o volume é 26,3% menor que o observado em janeiro de 2024.
7. Milho brasileiro segue com preços firmes.
O milho segue em alta, voltando a superar R$ 76/saca, patamar não visto desde abril de 2023. Atrasos na colheita da safra verão e na semeadura da segunda safra reduziram a oferta no mercado spot, enquanto vendedores priorizam a colheita da soja. O indicador Cepea registrou média de R$ 77,11 por saca, contra R$ 74,17 no mês passado. Os preços da soja registraram alta na última semana, impulsionados por chuvas irregulares na América do Sul e incertezas sobre a relação comercial entre Estados Unidos e China, que podem aumentar a demanda pela oleaginosa brasileira. No entanto, a valorização considerando o acumulado do mês foi limitada pela queda do dólar e pelo aumento do frete rodoviário. O indicador Cepea apontou média de R$ 131,26 por saca, ante R$ 134,62 no mês anterior. No mercado de feijão, a colheita da primeira safra segue para as últimas áreas, aumentando a oferta no Brasil. O indicador Cepea/CNA para o Triângulo Mineiro registrou média de R$ 240,23, acima dos R$ 212,00 do mês anterior
8. Fundecitrus divulga reestimativa para safra 2024/2025 de laranja em São Paulo e no Triângulo Mineiro.
9. Embarques para exportação de frutas e hortaliças começam ano em ritmo positivo.
10. Moagem de cana no Centro-Sul chega perto de 615 milhões de toneladas.
11. Exportações de café do Brasil avançam em volume e faturamento.
12. Conseleites de Rondônia e Mato Grosso projetam queda nos valores de referência.
13. Importações de leite iniciam 2025 em alta.
14. Dados preliminares do IBGE indicam captação de leite 2,24% maior em 2024.
15. Aumento da oferta pressiona cotações do boi gordo.
16. Menor oferta de animais para abate gera alta nos preços no mercado de suínos.
17. Demanda firme por carne de frango e ovos.
18. Abates de bovinos aumentam 14,9% em 2024. Para suínos e frangos, incrementos são de 1,1% e 2,5%, respectivamente.
19. Paraná apresenta queda no preço pago pelo quilo da tilápia.
Fonte: CNA – PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 04 DE 2025 – Semana de 10 a 14 de fevereir