1. População ocupada no agronegócio renova recorde da série histórica.
2. Fed reduz taxa de juros americana na última reunião de 2024.
3. Dólar atinge recorde histórico e BC realiza intervenções para conter desvalorização do Real.
4. Poder de compra do produtor aumenta para KCL, mas diminui para MAP e Ureia em 2024.
Poder de compra do produtor aumenta para KCL, mas diminui para MAP e Ureia em 2024. Após uma forte retração em 2023, os preços dos fertilizantes apresentaram relativa estabilidade no primeiro semestre de 2024, com elevações no 2º semestre. Esse movimento foi impulsionado principalmente pela alta de matérias-primas como enxofre e petróleo, além da oferta restrita de fertilizantes fosfatados como o MAP. Com isso, os produtores de Mato Grosso precisaram de 35,3 sacas de soja para comprar uma tonelada do fertilizante, contra 30,57 sacas no ano anterior. No Paraná, a relação aumentou de 27,37 para 32,37 sacas no mesmo período. Para conferir a análise completa, clique aqui.
5. Verão de 2025 será marcado por altas temperaturas e chuvas irregulares no Sul e no Centro-Oeste.
O prognóstico do Inmet para janeiro a março de 2025, mostra que o verão de 2025 no Brasil terá condições climáticas variadas. No Norte, as chuvas devem ficar abaixo da média no sudeste do Pará e centro-oeste de Rondônia, enquanto outras áreas terão volumes próximos ou acima da climatologia, com temperaturas acima da média. No Nordeste, chuvas abaixo da média são esperadas no centro-leste, mas volumes acima podem ocorrer no Noroeste, com temperaturas acima da média em alguns estados. No Centro-Oeste, as chuvas serão próximas ou abaixo da média, exceto no oeste de Mato Grosso, e as temperaturas devem superar a climatologia. No Sudeste, as chuvas podem ser ligeiramente abaixo da média, enquanto as temperaturas permanecerão altas. No Sul, o verão será seco, com chuvas abaixo da média na maior parte da região e temperaturas elevadas, sendo que o La Niña pode intensificar a redução de umidade.
6. Preços da soja seguem em queda. Colheita do feijão pressiona preços.
As cotações da soja em grão seguem em baixa no Brasil. A pressão vem da menor demanda, do clima favorável às lavouras e das expectativas de safra recorde. O indicador Cepea acumula média de R$ 142,50 saca de 60 kg, patamar 0,6% menor em relação a novembro. Os preços do milho permanecem firmes em várias regiões, impulsionados pela retração dos vendedores, que pedem valores mais altos devido à oferta limitada típica desse período, marcada pelo recesso de armazéns, cerealistas e transportadoras. O indicador Cepea acumula média de R$ 73,03, estável em relação a novembro. Os preços do feijão caíram na última semana em muitas regiões monitoradas pelo Cepea, devido à maior oferta de grãos com qualidade afetada pelas chuvas excessivas no Sul e Sudeste. A demanda também está retraída, algo comum antes das festas de fim de ano. No Paraná, a colheita avança lentamente, enquanto agentes expressam preocupação com os possíveis danos das chuvas às lavouras em fase final de ciclo. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto na metade Sul do Paraná retraiu 5,9% em relação a novembro.
7. Preços do açúcar e etanol avançam em dezembro.
8. Novo ano e perspectivas para o setor de hortifruti: clima e agregação de valor serão desafios.
9. Mesmo com oferta restrita, valorização do dólar pressiona preços internacionais do café.
10. Melhoramento genético e eficiência reprodutiva: a influência da IATF no sucesso da pecuária.
11. Competitividade do agro brasileiro frente aos principais concorrentes globais.
O Brasil apresenta o maior Custo Operacional Efetivo (COE) por tonelada de soja e milho produzida quando comparado aos grandes produtores como Argentina e Estados Unidos, devido aos altos gastos com insumos, como fertilizantes e defensivos. No entanto, a realização de duas safras por ano aumenta significativamente a competitividade brasileira em termos de rentabilidade. No cenário global da pecuária de corte, a lucratividade no sistema de terminação recuou em todos os países analisados. No Brasil, a margem líquida do sistema de cria apresentou redução mais intensa. Já na pecuária de leite, os elevados custos de produção prejudicam a competitividade nacional. Acompanhe a análise completa sobre os custos de produção dos principais players de grãos e pecuária.
12. Menor ritmo de negócios no mercado do boi gordo.
13. Aumento nos custos de produção da cria e recria/terminação de bovinos.
14. Alta da oferta de suínos terminados pressiona cotações para baixo.
15. Preço do ovo sobe 12,2% em dezembro com a demanda aquecida.
16. Conseleites projetam quedas generalizadas em dezembro.
17. Custos de produção do leite fecham em alta de 0,7% em novembro.
18. Índice de Custos de Produção (ICP) do Leite Embrapa fecha novembro em alta.
19. Leilão GDT – lácteos internacionais em queda de 2,8%.
20. Balanço das variações anuais do preço da tilápia.
Clique e acesse o descritivo dos demais itens.
Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 16 a 20 de dezembro