O mercado brasileiro de algodão perdeu um pouco de força na segunda semana de fevereiro, acompanhando a correção na Bolsa de Nova York. “Mesmo com a recente volatilidade em Nova York e câmbio, os preços no Brasil têm se mantido sustentados pela paridade de exportação”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Carlos Barabach.

Na média do polo industrial paulista, a fibra fechou a quinta-feira (10) cotada a R$ 7,05 por libra-peso, ante R$ 7,10 na semana anterior. Na comparação com o mês passado, os ganhos acumulados foram de 4,91% (R$ 6,72/libra-peso), enquanto no mesmo período do ano passado, a alta acumulada foi de 51,29% (R$ 4,66/libra-peso).

No FOB exportação do porto de Santos/SP, a pluma nacional terminou o dia 10 cotada a 136,36 centavos de dólar por libra-peso. Ante o contrato spot na Ice Futures US (março/22), fechou cotada a um valor 8,52%. Há uma semana, era de 8,9% superior. Há um mês e há um ano, era 6% mais alto e 1,8% inferior, respectivamente.

A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2021/22 está estimada em 2,711 milhões de toneladas, alta de 15% na comparação com as 2,359 milhões de toneladas indicadas na safra 2020/21. Os números fazem parte do quinto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2021/22, divulgado hoje. No levantamento anterior, foram 2,708 milhões de toneladas.

A produtividade das lavouras está estimada em 1.765 quilos de algodão em pluma por hectare, ante 1.721 quilos na temporada 2020/21. A área plantada com algodão na temporada 2021/22 está estimada em 1,536 milhão de hectares, elevação de 12,1% na comparação com os 1,370 milhão de hectares da safra passada.

Fonte: Agência SAFRAS

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