A disponibilidade adequada de nutrientes no solo é uma prática fundamental para o sucesso das lavouras, mas a adubação pode acabar representando gastos elevados para os produtores. Nesse sentido, investir na poupança do solo pode ser uma alternativa para obter maior redução de custos aliada à alta produtividade.
Muitos agricultores realizam as etapas de adubação a cada novo plantio. Apesar de ser uma prática recomendada, a adubação e manejo adequados permitem que uma parcela dos nutrientes disponibilizados em safras anteriores permaneçam no solo e possam ser utilizados pelas culturas nas safras seguintes.
Como funciona a poupança do solo?
Os solos possuem capacidade de retenção de nutrientes por períodos relativamente prolongados, o que permite construir o que chamamos de “poupança do solo”, ou seja, uma poupança de nutrientes que ficam armazenados para os próximos plantios.
O tamanho e disponibilidade da reserva de nutrientes depende de fatores naturais do próprio solo, das técnicas de manejo adotadas e, principalmente, dos insumos utilizados pelo produtor. Quando o solo possui uma boa reserva de nutrientes, é possível aproveitá-la, mas plantar sem nenhuma adubação extra não é uma boa estratégia para o produtor.
A avaliação da poupança do solo depende de uma análise detalhada do solo.(acesse o e-book sobre Análise de Solos no site da TMF Fertilizantes) Os resultados finais apontam quais nutrientes estão em falta ou acima do teor adequado, possibilitando a correção ou o aproveitamento dos mesmos.
No segundo caso, o aproveitamento dos nutrientes armazenados na poupança do solo permite que o produtor faça a manutenção dos nutrientes, sem a necessidade de adubações em grandes quantidades. O resultado é uma maior economia, sem perda de produtividade na lavoura.
Vale lembrar que é de grande importância avaliar qual a dinâmica do nutriente a ser poupado, seu papel para o desenvolvimento da planta e as características do solo. O produtor também deve considerar os fatores que interferem na disponibilidade e retenção dos nutrientes – pH, CTC, textura – e aqueles que afetam o desenvolvimento das plantas.
Se o nutriente em questão estiver em alta quantidade, a redução da aplicação de fertilizantes pode ser feita com tranquilidade, como no caso de nutrientes como fósforo e potássio em solos de fertilidade construída.
Quais nutrientes são mais comuns na poupança do solo?
A disponibilidade de nutrientes varia em conformidade com diversos fatores, principalmente de acordo com as características do solo, manejo e adubação, como já foi citado. No entanto, cada nutriente também possui características particulares que influenciam a poupança do solo.
Nutrientes como fósforo (P), cálcio (Ca), magnésio (Mg), e zinco (Z) apresentam maior tempo de permanência no solo e tendem a se acumular no sistema, com elevação dos teores disponíveis na análise de solo. O potássio (K), enxofre (S) e cobre (Cu) possuem uma disponibilidade que pode oscilar mais abruptamente.
Já o nitrogênio (N) e boro (B), por exemplo, apresentam um menor tempo de permanência em e aproveitamento pelas plantas, com baixo efeito residual. Isso faz com que as adubações para a reposição desses nutrientes sejam mais frequentes.
O papel da adubação correta
A formação da poupança do solo é uma prática que demora anos e até mesmo décadas. Para que isso seja possível, é preciso utilizar fertilizantes de qualidade, que contribuem para o armazenamento de nutrientes no solo.
O produtor sempre deve encarar a escolha de fertilizantes como um investimento a longo prazo e observar a melhor relação custo-benefício para que seja possível formar uma poupança de nutrientes.
Também é necessário olhar para outras práticas que também contribuem com essa missão, como evitar desperdícios e otimizar as operações de distribuição do fertilizante, sobretudo quando realizadas em conjunto com a semeadura.
O efeito residual das sucessivas aplicações de fertilizantes de alta qualidade será responsável por compor os estoques de nutrientes no solo, constituindo uma importante fonte nutricional para as culturas subsequentes.
Além do uso de fertilizantes de qualidade, a adoção do Sistema de Plantio Direto (SPD) é um fundamental para a estabilidade dos solos de fertilidade construída e incremento do potencial produtivo.
A diversificação de espécies e a elevada quantidade de palhadas de cobertura constituem uma etapa avançada e devem integrar o conjunto de técnicas essenciais para a construção da fertilidade a longo prazo, que irá resultar na poupança do solo.
Plano Nacional de Fertilizantes X Poupança do solo: qual a relação?
As técnicas de adubação colocadas em práticas ao longo das últimas décadas permitiu que os solos brasileiros, de maneira geral, apresentassem uma boa poupança de nutrientes. Esse quadro é bastante favorável à otimização da aplicação de insumos, permitindo que o produtor utilize menos fertilizantes e obtenha altas produtividades.
Com a poupança do solo e o uso de insumos de qualidade, é possível reduzir a necessidade de aplicação de fertilizantes NPK, o que vai ao encontro de um dos principais objetivos do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF).
Lançado pelo Governo Federal, o PNF tem como grande proposta o incentivo ao uso de novas tecnologias e produção de insumos nacionais para reduzir a necessidade da importação de fertilizantes NPK.
A TMF Fertilizantes possui fertilizantes desenvolvidos com tecnologia do Cálcio Móvel que auxiliam na melhor disponibilidade dos nutrientes presentes na poupança do solo, além de corrigir, construir e manter a fertilidade do solo em todo seu perfil. Dessa forma, seus fertilizantes potencializam a absorção dos nutrientes essenciais (NPK) que já estão disponibilizados no solo, contribuindo para a redução de custos e produtividade da lavoura.
Para saber mais acesse o site: www.tmffertilizantes.com.br.
Fonte: Assessoria de imprensa TMF Fertilizantes
Foto de capa: Divulgação TMF Fertilizantes