Com base nas informações levantadas pela equipe da Aprosoja/MS, até o dia 29 de agosto, a área de milho colhida acompanhada pelo Projeto SIGA-MS alcançou 90,9% da área total, em Mato Grosso do Sul. A região sul está com a colheita mais avançada, com média de 91,8%, enquanto a região centro está com 89,1% e a região norte com 88,6% de média. A área colhida até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 1,9  milhão de hectares.

Após amostragem de 10% da área total, a estimativa para a segunda safra de milho 2024/2025 foi revisada. A produção prevista é de 14,2 milhões de toneladas, um aumento de 39,4% em relação à estimativa inicial.  A área continua com uma expectativa de aumento de 0,1% em relação ao ciclo anterior, alcançando 2,1 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 112,7 sacas por hectare, indicando um aumento de 68,1% frente à safra passada.

“A análise amostral realizada em 10% da área estimada já aponta um aumento expressivo na produtividade. Tivemos chuvas no momento ideal da safra. Curiosamente, até mesmo o atraso no plantio acabou contribuindo positivamente para esse resultado. É importante ressaltar, no entanto, que ainda é cedo para uma definição precisa. Restam 20% da área a serem amostrados, o que pode alterar esse panorama. E mais do que a produtividade em si, o que vai realmente determinar o sucesso da safra e os níveis de retorno para o produtor é a relação de troca. Vale destacar que muitos municípios ainda estão abaixo da média estadual nesse quesito”, aponta o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta.

Para o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, o aumento expressivo da produtividade média, reflete na maior oferta de milho no mercado, e com o preço médio do milho disponível acima em 9% na comparação com o ano passado, os produtores devem obter uma rentabilidade maior mesmo com mais milho no mercado. “Quando analisamos o custo de produção do milho, realizado e disponibilizado pela Aprosoja/MS, para novos entrantes na atividade que é de 89,49 sacas por hectare, e a produtividade média de 112,7 sacas, conseguimos perceber que a lucratividade chega a mais de 23 sacas/ha em média. Essa margem melhora quando analisamos o custo de produção para aqueles produtores que já estão na atividade e plantam soja na primeira safra, diluindo custos fixos. Nesses casos, o custo de produção por hectare é de 65,58 sacas/ha, obtendo assim uma margem de mais de 47 saca/ha. Fazendo a conversão para o preço médio da saca de milho na semana do dia 25/08 ao dia 29/08, disponibilizado pelo boletim Resumo da Aprosoja/MS, que foi de 49,55, a lucratividade para novos entrantes foi de  R$ 1.150,00/ha, e com diluição dos custos fixos ficou em R$ 2.328,85/ha. Lembrando sempre que esses valores podem variar, visto que o preço em cada região do Estado varia e depende também do preço no momento da venda, por isso é tão importante a redução do déficit de armazenagem, para permitir aos produtores melhores oportunidades de venda”.

Ainda de acordo com o Boletim Casa Rural Agricultura, a saca de soja está cotada, em média, em MS, a  R$ 121,73 e a saca de milho em R$ 49,55. A previsão indica tempo estável com sol e variação de nebulosidade. Essa situação ocorre devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo mais seco em grande parte do Estado.

Mais informações podem ser obtidas clicando aqui.

Fonte: Crislaine Oliveira – Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.