Por Danielly Engelmann
Com 717.601 hectares, a semeadura de arroz no Rio Grande do Sul aproxima-se da fase final. Conforme relatório da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), os índices representam 77,99% da intenção total de 920.081 hectares.
As informações do Instituto Rio Grandense do Arroz seguem apontando a Região da Zona Sul, como a mais próxima de encerrar a semeadura, com 97,01% já realizada, ou seja, 151.868 hectares.
As Regiões da Planície Costeira Externa, Fronteira Oeste e Planície Costeira Interna apresentam número próximos, o que também já sinaliza a conclusão da semeadura nos próximos dias. Na PCE, já são 76.735 hectares, representando 80,87%, já na Fronteira Oeste, a área é maior, com 218.774 hectares, representando 80,48% da intenção, enquanto na PCI, os números indicam, 80,35%, sendo 112.861 hectares semeados.
Com os menores dados, está a Região Central, com 60.155 hectares semeados, ou seja, 49,83% da intenção. Na Região da Campanha, os números mostram que já foram semeados 97.208 hectares, o que representa 71,67% da intenção total.
O Estado do Rio Grande do Sul, é responsável pela produção de 70% do arroz do país, sendo assim, o monitoramento da semeadura em todas as regiões é fundamental para que se tenha uma visão sobre o cenário produtivo e de colheita.
As janelas de semeaduras possibilitadas nas últimas semanas foram importantes para que o trabalho no campo pudesse avançar, principalmente na Fronteira Oeste, região com impacto significativa para a produção total do Estado.
Confirme o Gerente da Dater, Luiz Fernando Siqueira, mesmo a intenção de semeadura para essa safra, seja 5,17% menor que comparado com a última, o andamento dos dados de semeadura, são positivos, “conseguimos finalizar o mês de outubro, que é preferencial para semeadura, com bons dados. Estávamos receosos com os primeiros cenários. Os produtores enfrentam grandes desafios nessa safra, mas a aproximação da finalização da semeadura mostra que a orizicultura segue possuindo sua presença e importância na agricultura e economia do Estado”, pontua o Engenheiro Agrônomo.
Fonte: Irga





