Com as condições climáticas favoráveis para a colheita de soja nos EUA, os trabalhos a campo apresentaram avanço de 10 p.p. no país na última semana, segundo o USDA. Com isso, 16% da área dos 18 principais produtores foi concluída até esta segunda-feira (27/09).

Além disso, 75% das lavouras da oleaginosa estão em estádio de desfolha, o que indica que grande parte das áreas estão próximas ou prontas para a colheita, trazendo boas perspectivas quanto ao andamento dos trabalhos.

Os sojicultores norte-americanos tendem a colher mais rapidamente com a chegada do inverno nos próximos meses, o que somado ao clima favorável, traz expectativas otimistas quanto à velocidade dos trabalhos.

Com isso, a tendência é que a pressão sobre os preços aumente conforme o produto entra no mercado, além de que a incerteza quanto à alteração no mandato de biocombustíveis nos EUA contribui para o cenário.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Alta estável: devido à menor oferta de soja no mercado interno, foi notado um aumento de 0,50% no preço disponível em MT, que ficou cotada a R$ 165,14/sc na média.
  • Queda: o preço da soja na CME-Group apresentou queda de 0,54% ante a semana passada, reflexo da possível redução da mistura obrigatória nos EUA.
  • Câmbio em alta: com as instabilidades fiscais e a aversão ao risco por parte dos investidores, o dólar corrente teve alta de 1,05% no comparativo semanal.

Com menores volumes de chuvas em relação à semana retrasada, a semeadura de soja teve um avanço de 0,92 p.p.

A semeadura da principal oleaginosa produzida em MT seguiu com certa lentidão na última semana, influenciada pelo menor volume acumulado de chuva observado no estado, atingindo assim 1,20% da área aguardada até a última sexta-feira (24/09).

Com relação às regiões, a Oeste merece destaque como a mais adiantada, com um avanço 2,20 p.p. no comparativo semanal, sob influência da expectativa dos produtores da região com o cultivo do algodão na segunda safra.

Mesmo com o menor avanço com relação às demais safras, grande parte dos produtores darão início aos trabalhos no final de setembro e início de outubro, visto que o período apresenta previsões de chuva e de umidade no solo mais favoráveis.

Assim, à medida que as previsões de chuvas se confirmam, os trabalhos devem atingir maiores volumes em MT.

Fonte: IMEA

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