Semeadura em pauta: A semeadura do algodão mato-grossense para a safra 19/20 fechou a semana passada com avanço de 15,22 p.p. ante a semana anterior, alcançando 28,09% da área prevista para a cotonicultura. Apesar do aumento do ritmo na lavoura, os trabalhos a campo se mantêm atrasados em relação à safra anterior em 25,08 p.p. e, na média dos últimos cinco anos, em 26,62 p.p. A região oeste, maior produtora de algodão de Mato Grosso, encerrou com um acréscimo de 9,61 p.p., em relação à semana passada, representando 15,40% da sua área prevista já cultivada. Tal desempenho nas lavouras está atrelado à redução das chuvas em grande parte das regiões do estado, aliada ao bom andamento da colheita de soja.

Para a próxima semana a previsão é de um aumento de chuvas em algumas regiões de MT, que a princípio não deve impactar no processo, mas deve colaborar com o desenvolvimento inicial da cultura no campo.



Confira os principais destaques do boletim:

• Com poucos lotes de pluma disponível no mercado, o Preço Imea-MT encerrou a semana em alta de 1,17% e cotado a um preço médio de R$ 82,12/@.

• Com um cenário positivo na ICE, as paridades de exportações dez/20 e jul/20 avançaram na semana 3,07% e 3,16%, cotadas a um preço de R$ 104,06/@ e R$ 100,85/@, respectivamente.

• Devido à assinatura da primeira fase do acordo comercial entre a China e os EUA e as incertezas quanto à recuperação da economia brasileira, a moeda norte-americana encerrou a um valor médio de R$ 4,17/US$, com uma alta de 2,36% em relação à semana anterior.

• Os subprodutos de algodão em MT finalizaram a semana com alta de 4,00%, 2,32% e 3,16%. Desta forma, o caroço, torta e óleo ficaram cotados a R$ 474,35/t, R$ 548,03/t e R$ 2.272,46/t, respectivamente.

O&D MUNDO: O USDA divulgou o relatório de oferta e demanda da pluma, trazendo os ajustes mundiais para janeiro. Com isso, a estimativa de produção global da safra 19/20 recuou 0,53% em relação a dezembro, ficando prevista em 26,23 milhões de toneladas. Um dos motivos da redução está atrelado à Austrália, que cortou sua produção em -20,59% em relação ao mês passado, reflexo do problema com as queimadas no país. O consumo global, por sua vez, caiu 0,08% em relação à última divulgação, passando a ser de 26,17 milhões de toneladas. Com a oferta em queda e o consumo relativamente estável, nesta nova previsão o estoque final também retrocedeu cerca de 0,91%, fechando em 17,33 milhões de toneladas.

Diante do cenário atual e com a assinatura da primeira fase do acordo comercial entre a China e os EUA, alguns países se veem na dúvida de como o mercado chinês se comportará, principalmente o Brasil, que se tornou o principal exportador da fibra para a China no último ano.

Fonte: IMEA

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