RIO GRANDE DO SUL: Com a volta do sol, colheita segue com força, alguns negócios foram vistos

Semana começa e primeiro aspecto que se faz notar ́a evolução da colheita que continuou com muita força desde sexta-feira, trabalho apressado devido à perda de tempo causada pela semana de chuvas e precipitação. O mercado por outro lado não está respondendo muito fortemente: Chicago segue recuando bastante (2,02%, mas dólar faz resistência contra essas quedas marcando melhoras expressivas no dia de hoje (1,60%) e chegando a R$ 5,1507.

Ademais, os volumes de hoje foram ainda dentro do que se considera pontual com vendas de 6.000 toneladas.

PREÇOS DE PEDRA: perde mais R$ 1,00/saca e vai a R$ 184,00.

PREÇOS NO PORTO: segue em clima de baixa e perde mais R$2,00/saca, retornando a R$ 195,00.

PREÇOS NO INTERIOR: contrariando as tendências do dia, marca algumas melhoras para todas as posições. Ijuí, Cruz Alta e Santa Rosa recuperam exatamente o que haviam perdido na última sexta-feira, 0,51%, valor equivalente a R$ 1,00/saca, as regiões retornaram a R$ 194,00. Ponta Grossa, por sua vez, marcou recuperação parcial, indo também a R$ 194,00, as quedas de sexta-feira haviam sido R$ 2,00/saca.

SANTA CATARINA: Preços abrem a semana recuando levemente, alguns negócios vistos

Em SC a rotação segue baixa, ainda existe muita preocupação com a colheita que volta a avançar bem, o mercado por outro lado, segue enfrentando alguns problemas, algumas vendas ocorreram hoje a esses preços, mas os volumes seguem sendo baixos, o produtor não parece disposto a abrir mão e o cenário apenas piora com o aumento da taxa de juros global, pelo menos parcialmente.

PARANÁ: Dia de perdas, negócios seguem parados

No Paraná a condição segue marcadamente negativa. Com o seguimento da colheita também não ajuda a nivelar os preços, o produtor continua aguardando por melhores preços no geral, mas vendas inexpressivas são vistas no interior. A tendência, no entanto, não é boa, como mostramos acima.

A forte alta do dólar, de 1,60% foi anulada pela queda mais forte ainda, de 2,02% da cotação da soja em Chicago. Com isto, os preços que os compradores puderam oferecer nesta segunda-feira foram inferiores aos do dia útil anterior, como mostra a tabela ao lado.

PREÇO NO PORTO SPOT: permaneceu parado a R$ 196,00.

PREÇOS NO INTERIOR: quedas semelhantes para todas as posições do interior, Cascavel e Maringá foram a R$ 177,00 após perda de R$ 1,00/saca, Ponta Grossa foi a R$ 193,00 após perda de igual magnitude e Pato Branco, seguindo a tendência foi a R$ 176,00 também marcando perda de R$ 1,00/saca. Por fim um pequeno volume de mercadorias foi visto saindo em Cascavel para indústria a R$ 193,00 CIF, estipula-se que o volume foi de aproximadamente 2.000 toneladas.

MATO GROSSO DO SUL: sem movimentos, negócios mínimos

Após alguma volatilidade vista nos últimos dias da semana passada, mercado de MS abre a semana com marasmo, não há interesse em efetuar negócios a esses níveis, portanto quem vende, vende volumes mínimos, da mesma forma tenta-se manter os preços, mas sem muito sucesso, a tendência segue sendo de queda.

PREÇOS: Dourados a R$ 180,00; Campo Grande a R$ 180,00; Maracaju a R$ 179,00; Chapadão a R$ 177,00; Sidrolândia a R$ 178,00.

MATO GROSSO: Relatório de abril mostrou comercialização de 73,37% até o momento

VENDAS DO PRODUTOR: A necessidade de abrir espaço nos armazéns pela aproximação da colheita do milho influenciou o produtor de MT a negociar a soja no mês de abril. A comercialização da safra 21/22 avançou 5,52 % no comparativo mensal, alcançando 73,37% da produção. Apesar disso, os agentes de mercado reportaram que o avanço nas vendas só não foi maior devido ao percentual de grãos avariados acima do padrão, o que dificultou as negociações da oleaginosa em alguns municípios.

No que tange ao preço comercializado, a cotação da soja recuou 2,24% ante a março, fechando a uma média de R$ 175,73/sc no estado. Para a venda da safra 22/23, as incertezas quanto à próxima safra têm limitado as negociações da soja futura em MT e as vendas que têm “rodado”, a maior parte está pautada pelo travamento dos custos. Neste viés, a comercialização avançou 2,15% ante o mês de março, alcançando 22,52% da produção. Em relação ao preço negociado da oleaginosa em abr.22, apresentou incremento de 1,28% no comparativo mensal, alcançando preço médio de R$ 152,89/sc.

PREÇOS: MT volta a marcar dia de estabilidade absoluta. Campo Verde permanece a R$ 176,30, Lucas do Rio Verde permanece a R$ 163,00, Nova Mutum a R$ 173,30, Primavera do Leste a R$ 176,30, Rondonópolis a R$ 178,50 e Sorriso, por fim, a R$ 172,50.

MATOPIBA: Dia de leves baixas na Bahia

Região de Balsas no Maranhão, o preço da soja permaneceu a R$ 176,00. O porto maranhense de Itaqui ficou a R$ 164,00. Porto Nacional-TO, por sua vez também não se moveu e ficou a R$ 150,40. Uruçuí-PI por sua vez permaneceu a R$ 176,50. Por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, o preço passou por recuo de R$ 2,00/saca e foi a R$ 173,00.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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