RIO GRANDE DO SUL: Dia de preços mistos, vendas seguem fracas
MERCADO: No dia de hoje o mercado trabalhou oscilando de forma mais lenta do que nos demais dias da semana, mas os preços ainda foram mera resposta às oscilações do câmbio e de Chicago. As vendas, por sua vez, seguem extremamente cadenciadas, aspecto que segue ligado à preocupação com a capacidade do Brasil de alcançar a exportação esperada até o fim do ano, diante da forte quebra da última safra, que está sendo embarcada agora. Por fim, a única novidade do dia foi que novas ofertas se abriram da parte de MT e MS, ambos os Estados buscam liberar espaço para a segunda safra de milho que está por vir.
PREÇOS DE PEDRA: decaiu expressivamente em R$ 5,00/saca, indo a R$ 173,00.
PREÇOS NO PORTO: subiu bem em R$ 2,50/saca, indo a R$ 193,00.
PREÇOS NO INTERIOR: Marcou quedas bem gerais, com Ijuí e Cruz Alta perdendo R$ 4,00/saca e indo respectivamente a R$ 186,00 e R$ 187,00. Passo Fundo decaiu em R$ 2,00/saca e foi a R$ 187,00. Santa Rosa, por fim, foi a R$ 186,00 após queda também de R$ 4,00/saca.
SANTA CATARINA: Dia de menor volatilidade, negócios fracos
Santa Catarina se mostra muito sem energia, com indicações muito distantes das pretensões do produtor que deseja vender acima de R$ 200,00, valor que não pode ser alcançado diante dessa desvalorização de Chicago, hoje houve alguma melhora para a soja grão, mas em compensação, farelo seguiu caindo ainda puxando os preços para baixo.
PARANÁ: Posições interioranas se fortalecem, grão se valoriza
O dia de hoje trouxe maior positividade para a soja, embora o grão e o dólar tenham se valorizado, com o dólar subindo muito bem em mais de 1% e a soja em menor nível, em aproximadamente 0,35%. Ainda assim ouve expressão contrária a esta força positiva, com farelo continuando sua queda, que foi o suficiente para inverter a situação em algumas posições, incluindo o porto, mas outras, no interior, permaneceram em terreno positivo.
Dada a evolução nos prêmios é um tanto estranho que Paranaguá esteja negativo, para isso, a explicação estará possivelmente na própria dinâmica interna de demanda na região.
PREÇO NO PORTO: cai a R$ 193,00 após perda de R$ 1,00/saca.
PREÇOS NO INTERIOR: Cascavel e Maringá marcam positividade de R$ 1,00/saca, ambos os valores vão a R$ 173,00. Ponta Grossa passa por aumento de também R$ 1,00/saca, mas seu preço vai a R$ 187,00. Pato Branco permanece a R$ 176,00.
MATO GROSSO DO SUL: Mercado Parado na falta de notícias
No MS diante das evoluções amenas nos preços e mercado desinteressado, preços seguem nos mesmos níveis vistos anteriormente. Em fato, há demanda para todo o BR, o que não há são fixações por parte do produtor que busca por valores mais altos. Vamos aos
PREÇOS: Todas as regiões permaneceram paradas, Dourados esteve a R$ 180,00, Campo Grande a R$ 180, Maracaju a R$ 179,00, Chapadão do Sul a R$ 176,00 e Sidrolândia a R$ 178,00.
MATO GROSSO: Mercado pressionado pela queda de Chicago
Este pregão referente ao mercado de dia 31 mostra um mercado bastante fragilizado, estes preços são médias de mercadoria disponível fornecidas pela base de dados do BC Rural. Dito isso, vamos aos preços: Campo Verde permanece a R$ 169,50, Lucas do Rio Verde decai expressivamente em R$ 6,20 e vai a R$ 156,80, Nova Mutum a R$ 176,00 apenas mantendo- se, Primavera do Leste a R$ 165,00 após perda de R$ 4,50/saca, Rondonópolis, por sua vez segue a R$ 175,00 e Sorriso, pôr fim, a R$ 163,00, após perda de R$ 7,50/saca.
MATOPIBA: Dia de poucos movimentos, apenas Balsas recua expressivamente
Região de Balsas no Maranhão, marcando perda de R$ 5,50/saca, o preço foi a R$ 171,50, recuo total dos avanços vistos na segunda. O porto maranhense de Itaqui ficou a R$ 164,00. Porto Nacional-TO, por sua vez também não se moveu e ficou a R$ 150,40. Uruçuí-PI subiu a R$ 172,00 após valorização de R$ 2,50/saca. Por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preços caíram em R$ 1,00/saca e foram a R$ 169,00 spot, quanto a maio de 2023 o preço chegou a R$ 154,00.
Fonte: T&F Agroeconômica