FECHAMENTOS DO DIA 06/11: O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,91 %, ou $ 12,25 cents/bushel a $ 1364,00. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,87 % ou $ 12,00 cents/bushel a $ 1391,00. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de – 1,04 % ou $ -4,8 ton curta a $ 437,5 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 2,92 % ou $ 1,44/libra-peso a $ 50,80.

CAUSAS DA ALTA: A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. Esta é a quinta sessão consecutiva de alta para a oleaginosa na CBOT. A demanda aquecida pelo grão americano está dando suporte a sequência de altas. O USDA informou embarques semanais acima de 2 milhões de toneladas essa segunda-feira. Em relatório separado foi informado mais uma venda de 126 mil toneladas da safra23/24 para a China. O plantio no Brasil é outro fator que sustenta a alta em Chicago. Diversas consultorias e Conab apontam atraso no plantio, com uma expectativa de 20 a 25% de replantio esse ano. Os extremos climáticos vividos no começo da campanha estão alterando as projeções de diversos órgãos. Nesse sentido, o mercado já começa a projetar os ajustes do relatório WASDE de novembro. Analistas esperam um corte na produtividade de safra americana, um corte de até 600 mil toneladas da safra brasileira, mas um aumento no volume final da Argentina de até 200 mil toneladas depois da melhora no clima no país.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

EUA-EXPORTAÇÕES NEM TÃO BOAS ASSIM: Dados de inspeções semanais mostraram que 2.085 milhões de toneladas de soja foram embarcadas durante a semana encerrada em 02/11. Isso ficou um pouco acima da semana passada, mas abaixo dos 2,61 MMT da mesma semana do ano passado. O relatório adicionou 163 mil MT aos relatórios anteriores, deixando o total da temporada em 12.198 MMT (448,2 mbu). Isso é 5% abaixo do ritmo do ano passado.

BRASIL SEGUE COM EXPORTAÇÕES RECORDES: Dados da Secex apontaram 5,5 milhões de toneladas de exportações de soja pelo Brasil em outubro. Esse foi um recorde para o mês e colocou o total acumulado no ano em 92,8 MMT.

ESTIMATIVAS PRÉ-WASDE: As estimativas pré-WASDE mostram que os analistas, em média, esperam um corte de produção de soja dos EUA de 2,3 mbu e uma redução na produção de soja de 2,5 mbu. A gama completa de ideias de produção vai de 4.037 bbu (109,87MT) a 4.162 bbu (113,27 MT). Os entrevistados da pesquisa esperam que o USDA aumente a safra de soja argentina em 200 mil toneladas, para 48,2 milhões de toneladas e reduza a safra brasileira em 600 mil toneladas, para 162,5 milhões de toneladas.

EUA-COLHEITA DE SOJA: O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, que a colheita nos 18 estados listados alcançou 91% a área pretendida colhida, ante 85% da semana passada, 93% do ano anterior e acima dos 86% da média histórica.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Ganhos consideráveis na CBOT, mas sem valorizações reais

CONTEXTO DO DIA: Apesar da soja registrar bons ganhos, valorização do Real, roubou todo brilho, e o dia fechou muito próximo dos números da semana passada. Compradores, no porto, seguem com suas demandas no novembro, já falando em encerramento de exportações. NO PORTO: No porto, melhor preço do dia, quando dólar esteve alto, foi de R$ 153,00, marcando alta de R$ 0,50/saca para dia 20 de novembro. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço foi de R$ 148,70, marcando alta de R$ 3,20/saca. Em Ijuí o valor foi a R$ 148,50 também marcando alta de R$ 3,50/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço foi a R$ 148,00 marcando alta de R$ 3,00/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 148,50, marcando alta de R$ 3,50/saca.

SANTA CATARINA: Preços voltam a ficar parados, negócios seguem sem expressão

CONTEXTO DO DIA: Preços marcam manutenção após dia de boas altas na CBOT, o dólar, por outro lado, segue caindo. Apesar das altas, o foco segue praticamente total no campo, quando no mercado produtor foca em outros produtos, mas soja grão segue frágil de demanda e pouco relevante. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 144,00.

PARANÁ: Dia de altas parciais, negócios seguem expressivamente lentos

CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, sem mudar a perspectiva. Embora o feriado tenha acabado, produtor não mudou a forma de olhar o mercado que segue completamente parado. No dia de hoje o porto marcou alta diante de algumas altas vistas na CBOT e preços de pedra seguiram marcando manutenção juntamente. A média do balcão esta em torno de R$ 127,00/saca, sendo distante de um valor considerado realmente baixo, mas não sendo capaz de alcançar as expectativas (honestamente irreais) de alguns dos nossos produtores. NO PORTO: cif Paranaguá marcou alta de R$ 2,00/saca e foi a R$ 145,00 com pagamento em 02/12 e entrega em novembro. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa marca alta de R$ 1,00/saca indo a 138,00. Nas demais posições não temos variações, com Cascavel a R$ 136,50. Maringá a R$ 137,00 e Pato Branco a R$ 136,50 em manutenção. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 127,00. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações de alta. O grão de soja passou por alta de 0,91%, o farelo passou por baixa de 1,04% e o óleo em alta de 2,92%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,17%, sendo cotado a R$ 4,8879 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Preços seguem parados, negócios sem perspectiva

CONTEXTO DO DIA: Ainda seguindo a lógica das boas negociações feitas na semana passada, não tivemos mais expressão de mercado, embora os volumes negociados não fossem assim tão atípicos. O mercado tem indicado volumes mais altos em vendas antecipadas do que em volumes presentes. PREÇOS DE HOJE: todos os preços marcaram manutenção – em Dourados os preços foram cotados a R$ 127,00. Em Maracaju o preço foi a R$ 126,00. Em Sidrolândia o preço foi de R$ 126,00 em manutenção. Em Campo Grande o preço foi de R$ 127,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 126,00.

MATO GROSSO: Preços subindo, negócios saindo, mas em baixos volumes

CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam dia de altas amenas e negociações da mão para a boca, produtor busca negociações para 2024, mas mesmo esses volumes não tem encontrado ofertas satisfatórias. Com o produtor continuando com movimentações bastante amenas o foco na plantação e no milho pesa e com isso se vê poucos resultados no mercado. PREÇOS PRATICADOS: O mercado do dia marcou altas pouco expressivas, com isso – Campo Verde a R$ 125,00 com alta de R$ 0,10/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 120,50 com alta de R$ 0,60/saca. Nova Mutum a R$ 121,00 com alta de R$ 0,30/saca. Primavera a R$ 125,30 com alta de R$ 0,20/saca. Rondonópolis a R$ 127,00, sem movimentos. Sorriso, por fim, a R$ 120,00 com alta de R$ 0,60/saca.

MATOPIBA: Preços parados, negócios sem expressão

CONTEXTO DO DIA: Como visto na maioria das regiões do Brasil, o complexo do MATOPIBA segue extremamente parado, com níveis mínimos de comercialização e apenas em regiões específicas. Apesar disso, preços começam a adentrar pontos de interesse, em especial no Maranhão e Piauí, e alguns volumes saem a nível de manutenção. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 122,00 marcando alta de R$ 1,00/saca e sendo a única região a se mover. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 125,00 com alta de R$ 1,50/saca. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 122,00. Uruçuí- PI encerrou o dia a R$ 135,00. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 125,00.

Fonte: T&F Agroeconômica



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