FECHAMENTOS DO DIA 02/05: O contrato de soja para maio23 fechou em baixa de -1,05% ou $ 15,25 cents/bushel a $ 1439,50. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,61 %, ou $ -7,75 cents/bushel a $ 1267,25. A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,35% ou $ -4,50 cents/bushel a $ 1284,75. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -1,26% ou $ -5,5 ton curta a $ 429,8 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -0,31% ou $ -0,77/libra-peso a $ 51,39.
CAUSAS DA BAIXA: O complexo de soja voltou a fechar em baixa nessa terça-feira, após uma recuperação de dois dias, com os dados da semeadura americana. O USDA divulgou após a sessão dessa segunda que o plantio está em 19% ante os 17% esperado pelo mercado e acima dos 11% da média histórica. A valorização do Dólar frente ao Real e os dados da SECEX sobre a exportação brasileira em abril também pressionaram a cotação.
NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 02/05
BRASIL-SAFRA DE 157,7 MT: A StoneX estimou a produção brasileira de soja em 157,7 MMT, inalterada em relação à estimativa anterior. As exportações brasileiras de soja atingiram 14,3 MMT durante o mês de abril. Isso foi acima de 11,47 MMT durante abril de 23. Essa foi a 3ª maior exportação mensal do país, atrás de abril e maio de 2021 e abril de 2020.
BRASIL-SOJA/SECEX: EXPORTAÇÃO EM ABRIL AUMENTA 25% EM VOLUME E 15% EM RECEITA ANTE ABRIL/22: As exportações brasileiras de soja atingiram 14,341 milhões de toneladas em abril, aumento de 25% na comparação com igual mês do ano passado, quando o País embarcou 11,472 milhões de toneladas. Em relação a março, quando foram enviados ao exterior 13,241 milhões de toneladas do grão, o crescimento foi de 8,31%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta tarde e consideram 18 dias úteis. A receita com as vendas externas de soja em abril atingiu US$ 7,75 bilhões, 14,64% acima do valor contabilizado em abril do ano passado, de US$ 6,76 bilhões, e 5,59% superior à receita de março deste ano, de US$ 7,34 bilhões. No acumulado do primeiro trimestre, o Brasil exportou 33,47 milhões de toneladas (-22,20%) e US$ 18,41 bilhões (- 23,96%). O preço médio pago por tonelada de soja em abril, US$ 540,30, foi 8,27% menor que o valor médio pago por tonelada há um ano, de US$ 589,00. Na comparação com março de 2023, quando o valor médio foi de US$ 554,30, houve queda de 2,53%.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Leve melhora nos prêmios com baixo volume de vendas
CONTEXTO DO DIA: Mercado de soja no RS segue da mão para a boca, o que tem permitido um começo de recuperação nos prêmios. Mercado sentiu hoje, nos contratos mais curtos, o peso da baixa do petróleo, mas valorização do dólar também agiu de forma a mitigar as perdas. Preços de pedra de cooperativas e cerealistas convergiram para a realidade de mercado, alinhando- se com preços do Paraná, por exemplo. NO PORTO: a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 142,00 sobre rodas no melhor momento, marcando alta de R$ 2,00/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta preço passa por alta de R$ 2,00/saca, se elevando a R$ 135,00. Em Ijuí vemos o mercado mais apático, mas ainda com valorização de R$ 1,00/saca, levando o preço a R$ 134,00. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço se elevou em R$ 1,00/saca, indo a R$ 134,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço também se elevou a R$ 134,00.
SANTA CATARINA: Negócios parados, mas prêmios impactam positivamente os preços
CONTEXTO DO DIA: Santa Catarina respondendo a valorizações gerais no mercado de soja mostra elevação nos preços e negócios no curto prazo sendo efetuados com alguma constância, embora ainda em volumes baixos. Problemas de armazenamento seguem atingindo a região seriamente e preocupando os produtores. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 142,50 para abril com entrega imediata, marcando alta expressiva de R$ 3,50/saca.
PARANÁ: Preços marcam altas de até R$ 8/saca, negócios seguem lentos
CONTEXTO DO DIA: semana recomeça após feriado e preços são impactados de forma direta com as valorizações dos prêmios e também do dólar, embora as cotações internacionais ainda estejam marcando baixas. Os negócios seguem ainda fracos no Paraná em relação ao que seria ideal para este período, mas como a questão de armazenamento, embora mais grave em SC, é uma questão geral brasileira devido às dificuldades logísticas do país, o baixo fluxo de negócios já é esperado. NO PORTO: cif Paranaguá foi o único preço que marcou variação ao subir R$ 8,00/saca e ir a R$ 142,00 com pagamento em 30/06 e entrega em maio. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa registrou variação positiva de R$ 1,00/saca, seu preço foi de R$ 132,00. Nas demais posições de Cascavel, Maringá e Pato Branco, os valores também variaram positivamente ao marcar alta de R$ 2,00/saca, indo respectivamente a R$ 126,00, R$ 126,00 e R$ 125,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00, marcando manutenção. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi predominantemente negativo no fechamento, com o grão de soja passando por baixa de 1,05%, o farelo em baixa de 1,26% e o óleo em baixa de 0,31%. O dólar por sua vez marca alta de 1,19%, sendo cotado a R$ 5,0467 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Mercado parado, sem mudanças de preços ou negócios
CONTEXTO DO DIA: começo lento de semana para o MS. Não ocorreu variação de preços, com o mercado travando junto ao dólar como oposição dos preços de Chicago e sem ideias de negócios por parte do produtor que ainda busca preços melhores. PREÇOS: todos os preços marcaram alta de R$ manutenção – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 127,00, em Maracaju a R$ 126,00, em Sidrolândia a R$ 125,00, em Campo Grande a R$ 127,00 e em Chapadão do Sul a R$ 124,00.
MATO GROSSO: Mercado volta a reagir com alguns negócios sendo efetuados e alta nos preços
CONTEXTO DO DIA: Mato Grosso marca começo de semana mais positivo, embora ainda mostrando mudanças não muito promissoras. Com a alta regulação de oferta vista até o momento o produtor aproveita as menores altas para negociar alguns volumes e fazer a manutenção de suas propriedades, com as variações unitárias do dia não houve nenhuma mudança conjuntural, mas já foi o suficiente para trazer um pequeno sopro aos produtores antes travados. PREÇOS PRATICADOS: os preços de hoje marcaram altas na base de R$ 0,70/saca para cada região, com Campo Verde variando R$ 0,62/saca e indo a R$ 118,25. Lucas do Rio Verde a R$ 114,25 após variação de R$ 0,56/saca. Nova Mutum a R$ 115,39, ao variar R$ 0,74/saca. Primavera a R$ 118,58 com variação de R$ 0,67/saca. Rondonópolis a R$ 120,56, marcando variação de R$ 0,76/saca. Sorriso, por fim, a R$ 113,98, variando R$ 0,77/saca
MATOPIBA: Preços parados, sem reportes de negócios
CONTEXTO DO DIA: mercado de MATOPIBA segue calmo e sem muita informação extra a dar. Não há muito interesse em efetuar volumes grandes para o momento e com o campo continuando ativo o produtor não se apressa a vender a preços considerados baixos, mesmo as dificuldades de armazenamento são mais brandas na região, o que gera problemas por outro lado acaba sendo a logística de entrega. PREÇOS PRATICADOS: Em Balsas, Maranhão, as cotações fecharam em R$ 116,50. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 122,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi a R$ 117,50. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 115,50, sem se mover. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 116,00.
Fonte: T&F Agroeconômica
