FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para julho23 fechou em baixa de -1,98% ou $ -27,00 cents/bushel a $ 1337,00. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,62%, ou $ -19,50 cents/bushel a $ 1207,50. A cotação de maio24 fechou em baixa de -1,59% ou $ -19,50 cents/bushel a $ 1207,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,37% ou $ -1,6 ton curta a $ 425,3 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -2,19% ou $ -1,04/libra-peso a $ 46,41.
CAUSAS DA BAIXA: A soja consolidou a baixa que vinha se apresentando nos últimos dias. O avanço do plantio, com chuvas aliviando preocupações hídricas em estados como o Nebraska, e de forma acelerado pressionaram a cotação da soja. Além da boa perspectiva de safra, os EUA não estão fechando contratos significativos com a China, enquanto diariamente são listados navios brasileiros com destino ao país oriental. Os dados abaixo do esperado da economia Chinesa não melhoram essa perspectiva. Com isso, o mercado conta com uma oferta farta e não vê a necessidade de alongar estoques.
NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA
LEMBRAM DAQUELA POSIÇÃO DE COBERTURA QUE SUGERIMOS NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA? Pois ela já deu lucro de US$ 2.700/contrato de 2.267 sacas, em Chicago, ou R$ 13.500/contrato, faltando muito pouco para cobrir os R$ 17.125 de prêmios que deveriam ter sido enviados para garantir a posição de PUT. Depois disto, é só lucro. É uma operação que recomendamos vivamente, para se proteger das quedas (como está protegendo). Se o mercado subir, o físico irá subir e você também participará das altas. Para participar desta operação basta dar um telefonema para nossa empresa.
CHINA-PREOCUPAÇÕES COM A DEMANDA DO PAÍS: Preocupações com a desaceleração da demanda também pesaram sobre os contratos, disse em nota Doug Bergman, da RCM Alternatives. Ontem, dados de vendas no varejo e produção industrial na China vieram abaixo do esperado, levantando dúvidas sobre a recuperação da demanda chinesa. “No momento, há uma total ausência de notícias altistas para o milho e a soja e os compradores sabem disso, então estão mantendo as mãos nos bolsos agora e comprando da mão para a boca”, disse Sterling Smith, da AgriSompo.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Preços parados, negócios seguem lentos
CONTEXTO DO DIA: Dia muito ruim para o mercado de soja. Logo na reabertura as 10:30 mercado apontava para U$ 0,11 de baixa e só se intensificou durante o dia. Gerando praticamente nada de negócios. Os prêmios corrigiram no final em torno de US$ 0,20, amenizando as perdas. NO PORTO: a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 141,00 sobre rodas no melhor momento, marcando manutenção. NO INTERIOR: em Cruz Alta preço também marca manutenção, permanecendo a R$ 134,00. Em Ijuí o valor segue a R$ 134,00. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço segue a R$ 135,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço passou por manutenção também e permanece a R$ 133,50.
SANTA CATARINA: Preços em queda, assim como os negócios
CONTEXTO DO DIA: Quedas continuam expressivas no SC, com porto marcando baixa de R$ 4,00/saca e negócios continuando tão parados quanto ontem. Os únicos volumes encontrando a saída dos armazéns são para agosto com pagamento apenas em setembro. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 137,00 para abril com entrega imediata, marcando queda de R$ 4,00/saca.
PARANÁ: Baixas gerais de até R$ 2,00/saca, negócios seguem parados
CONTEXTO DO DIA: Preços marcam dia de baixa expressiva no porto, em virtude especialmente das quedas vistas na bolsa de Chicago. Com isso, produtor se vê sem alternativa, se não fechar o escoamento. NO PORTO: cif Paranaguá marcou baixa de R$ 1,00/saca, e foi a R$ 135,00 com pagamento em 30/07 e entrega em julho. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa registrou baixa de R$ 2,00/saca, seu preço foi de R$ 131,00. Nas demais posições de Cascavel, Maringá e Pato Branco, os valores marcaram quedas de R$ 2,00/saca, indo respectivamente a R$ 122,00, R$ 122,00 e R$ 121,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00, marcando manutenção. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi dominado por baixas, com o grão de soja passando por baixa de 1,98%, o farelo em baixa de 0,37% e o óleo em baixa de 2,19%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,17%, sendo cotado a R$ 4,9345 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Preços marcam baixas gerais de R$ 5,00/saca, negócios parados
CONTEXTO DO DIA: semana segue com dificuldades de firmar preços e com isso não incita o interesse dos produtores da região que se veem em situação cada vez pior em termos de retorno. Pelo final da semana passada e o começo dessa os negócios estiveram praticamente parados. PREÇOS DE HOJE: todos os preços marcaram baixa de R$ 5,00/saca – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 119,00, em Maracaju a R$ 118,00, em Sidrolândia a R$ 117,00, em Campo Grande a R$ 119,00 e em Chapadão do Sul a R$ 116,00.
MATO GROSSO: Baixas de até R$ 1,93/saca, escoamento mínimo
CONTEXTO DO DIA: Mato Grosso segue mantendo seu escoamento constante e lento por todo esse período, com a maior parte dos produtores aguardando novas altas e vendendo volumes para períodos mais distantes. Em relação a semana passada não se fez notar nenhuma diferença, mas essa mudança aguardada precisa ocorrer, pois a safra de milho vem muito forte e precisará de espaço nos armazéns já limitados. PREÇOS PRATICADOS: os preços de hoje marcaram baixas na base de R$ 1,20/saca para cada região, com Campo Verde variando R$ 1,20/saca e indo a R$ 114,05. Lucas do Rio Verde a R$ 110,24 após variação de R$ 1,22/saca. Nova Mutum a R$ 111,23, ao variar R$ 1,19/saca. Primavera a R$ 114,63 com variação de R$ 1,18/saca. Rondonópolis a R$ 116,85, marcando variação de R$ 1,18/saca. Sorriso, por fim, a R$ 109,05, variando R$ 1,93/saca
MATOPIBA: Quedas continuam e alcançam patamares de R$ 3,00/saca, negócios seguem fracos
CONTEXTO DO DIA: No caso destas regiões, pouco muda em períodos de tempo de oferta mais controlada, o mercado de MATOPIBA segue calmo e sem muita informação extra a dar. A soja já se vê com sua colheita completa e a estrutura de negócios internas tem se mostrado suficiente para efetuar a manutenção do armazenamento. Não se sabe com precisão quanto volume de fato é escoado na região, mas os preços continuam variando bem em uma dinâmica própria e interna. PREÇOS PRATICADOS: no dia de hoje os preços caíram no MA, em TO e em BA, com isso, em Balsas, Maranhão, as cotações fecharam em R$ 119,30. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 120,00, marcando queda de R$ 3,00/saca. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi a R$ 116,50, caindo de forma mais amena em R$ 1,40/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 115,50, sem se mover. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 117,00 com queda de R$ 1,00/saca.
Fonte: T&F Agroeconômica