O sorgo, antes visto apenas como alternativa de cultivo, ganha espaço como uma atividade que gera lucros na segunda safra. Com menos exigência de água e boa adaptação às variações climáticas, a cultura chama a atenção dos produtores, já que consegue manter boa produtividade mesmo em plantio mais tardio, como após fevereiro, quando o milho costuma registrar quedas de rendimento, segundo dados da consultoria Céleres.
Essa realidade se reflete nos números da safra. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de sorgo no Brasil chegou a 5,96 milhões de toneladas em 2024/2025, com crescimento de 34,8% em relação ao ciclo anterior. Esse avanço vem do aumento de 9,6% da área plantada, que chegou a 1,59 milhão de hectares, e também da melhoria de 23% na produtividade média nacional, que alcançou 3.731 kg/ha.
“Na prática, isso significa que o produtor tem mais segurança e previsibilidade na hora de fechar a safra. O sorgo mantém a produtividade mesmo quando plantado mais tarde e exige menos recursos hídricos, o que reduz o risco de perdas por condições climáticas desfavoráveis”, destaca Hudslon Huber, gerente sênior de efetividade e go to market da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.
Outro motivo do aumento da produção de sorgo é sua valorização no mercado, com aumento da competitividade para os produtores. A importância do sorgo é ainda maior com a crescente demanda por biocombustíveis. A recém-aprovada Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.993/2024) deve incentivar investimentos no setor e aumentar a necessidade de sorgo e outros grãos.
De acordo com a consultoria Céleres, nos próximos dez anos o consumo adicional de milho e sorgo para biocombustíveis deve exigir cerca de 22,1 milhões de toneladas e aproximadamente 2,6 milhões de novos hectares até 2034. “Esse potencial confirma que o sorgo é um grão de importância crescente no Brasil, contribuindo para fortalecer a agricultura e a produção de energia, além de oferecer benefícios para toda a cadeia produtiva”, explica Huben.
“O sorgo deixou de ser uma alternativa de emergência e passou a escolha planejada. Este grão combina boa rentabilidade e eficiência no uso da água e tem futuro favorável, a partir do aumento da demanda por biocombustíveis. Tudo isso traz mais segurança para o produtor na segunda safra”, diz o especialista da ORÍGEO.
Nesse cenário, além de benefícios agronômicos comprovados, a semente de sorgo ADV 1151 IG destaca-se por sua tecnologia de tolerância aos herbicidas imidazolinonas. Desenvolvida pela Advanta e comercializada pela ORÍGEO, ela pode ser plantada juntamente com a Brachiaria. “Esse cultivo consorciado deixa o solo mais fértil, protegido e aumenta a quantidade de alimento disponível para os animais na época de seca. O sistema também ajuda a controlar plantas daninhas, principalmente quando o sorgo é plantado depois da soja, e facilita a integração entre lavoura e pecuária de forma eficiente”, ressalta Huben.
Sobre a ORÍGEO
Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com
Fonte: Assessoria de Imprensa Origeo