A situação das lavouras de safrinha segue bem preocupante em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A chuva até retornou na semana passada, mas em volumes insignificantes, de 2 a 5 milímetros, que não atenuaram o quadro de estresse hídrico. Quem informa é a Emater local.

Segundo o engenheiro-agrônomo Carlos Miguel Rodrigues Couto, a estimativa de quebra na safrinha de milho segue em 20% frente ao potencial previsto inicialmente de 6.000 quilos por hectare para os 14 mil hectares cultivados. “As lavouras estão agora nas fases de maturação (20%) e enchimento de grãos (80%) e ainda necessitam de maiores volumes de chuvas para que as perdas não sejam ampliadas”, comenta. A perspectiva, porém, é de continuidade do clima seco no curto prazo.

Para o sorgo, a situação segue complicada e as perdas, por enquanto, seguem estimadas em 10% frente ao potencial previsto inicialmente de 4.000 quilos por hectare. “A seca vai antecipando o ciclo de desenvolvimento da lavoura, que não consegue uma boa formação. Hoje, cerca de 40% dos 7 mil hectares cultivados com sorgo estão em enchimento de grãos e 60% em floração”, sinaliza.

Segundo SAFRAS & Mercado, a área cultivada da safrinha em Minas Gerais deve ocupar 870,252 mil hectares. Ela deve avançar 11,2% frente aos 782,531 mil hectares cultivados no ano passado.

A produção de milho safrinha em Minas Gerais deve chegar a 4,264 milhões de toneladas, acima das 4,127 milhões de toneladas colhidas no ano passado. A produtividade média é esperada em 4.900 quilos por hectare, abaixo dos 5.275 quilos por hectare colhidos na safrinha 2019/20.

Fonte: Agência SAFRAS

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