Depois de várias semanas em queda por conta da desvalorização do petróleo, o valor da pluma na bolsa de Nova York apresentou alta na última semana. Assim, os contratos jul/20 e dez/20 aumentaram 3,98% e 3,34% quando comparado a semana anterior, encerrando cotados a uma média semanal de ¢US$ 55,09/lp e ¢U$ 57,00/lp, respectivamente.

Essa valorização na ICE está atrelada ao novo pacote de auxílio do governo norte-americano, que prevê uma ajuda de 500 bilhões de dólares para as pequenas empresas afetadas pela covid-19.

Além disso, há rumores que a Reserva Estatal chinesa pretende adquirir um milhão de toneladas de pluma, o que fomentou ainda mais a alta da pluma na bolsa de Nova York. Apesar da melhora nos preços da semana passada, é necessário atenção na volatilidade ainda presente nas cotações, devido à crise do petróleo.

Confira os principais destaques do boletim:

• O preço Imea-MT registrou um recuo de 3,30% na semana, devido à queda na demanda das indústrias de algodão no país por causa da Covid-19.

• Associadas à valorização da ICE e do dólar, as paridades de exportações avançaram 10,78% e 10,60% na semana, e ficaram cotadas a R$ 106,26/@ e R$ 101,29/@, nos contratos jul/20 e dez/20, respectivamente.

• Pautado nos impactos da Covid-19 na economia mundial, aliado ao cenário político do Brasil, o dólar exibiu uma valorização de 4,75% na semana, ficando cotado a uma média de R$ 5,47/US$.

• Os subprodutos do algodão em Mato Grosso ficaram cotados na última semana a um preço de R$ 596,79/t, R$ 621,29/t e R$ 2.533,61/t, para caroço, torta e óleo, respectivamente.

Semeadura norte-americana:

O USDA divulgou no dia 27/04 o relatório de acompanhamento de semeadura de algodão dos EUA para a safra 20/21, trazendo avanços em relação ao último relatório. Sendo assim, o processo a campo avançou 2,00 p.p., alcançando 13,00% da área estimada, ficando 3,00 p.p. à frente da safra passada, quando comparado ao mesmo período e 2,00 p.p. acima da média dos últimos cinco anos.

No que tange ao maior produtor do país, o Texas atingiu 18,00% da sua área destinada à semeadura, ficando 4,00 p.p. à frente da média dos últimos cinco anos. Por outro lado, algumas regiões do país têm registrado uma diminuição na umidade do solo, deixando produtores apreensivos com o desenvolvimento da safra.

Mesmo com os trabalhos a campo se apresentando até o momento dentro da normalidade na maior parte do país, o fator climático ainda é uma preocupação, visto que nos últimos anos o país vem tendo problemas nas lavouras.

Fonte: Imea

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.