Na última semana o Imea divulgou a 4° estimativa para o custo de produção do milho alta tecnologia da safra 21/22 em Mato Grosso. Conforme o relatório, foi observado um incremento de 1,39% (abr ante a mar), no custeio da cultura.

Desta forma, insumos como: macronutrientes, micronutrientes, defensivos e sementes apresentaram alta de 2,40%, 0,73%, 0,63%, 0,55%, respectivamente. Apesar desta alta nos principais indicadores, a demanda interna segue aquecida uma vez que a comercialização dos insumos continua acelerada no estado.

Além disso, com a contínua valorização da saca de soja em MT, o arrendamento do milho apresentou um incremento de 7,05% ante o mês anterior. Assim, apesar dos altos patamares de custos, a relação de troca, principalmente com os fertilizantes, segue favorável se comparado as safras anteriores, ficou estimado em 23,66 sc/ha.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• Seguindo o mercado internacional, o indicador Imea-MT apresentou queda de 2,34% em relação à semana passada. Assim, o preço médio do milho disponível ficou em R$ 75,73/sc.

• O contrato corrente na CME-Group seguiu a tendencia de queda e registrou retração de 10,25% em relação à semana passada. Com isso, as cotações ficaram em US$ 6,60/bu na média semanal.

• Mesmo com baixa disponibilidade do grão no país os preços registraram queda de 4,26% na semana. Desse modo, o preço do cereal na bolsa brasileira ficou cotado na média semanal em R$ 98,02/sc.

• A diferença de base entre as praças de MT e Chicago se estreitaram em 56,65%, após a queda nas cotações do cereal no mercado internacional. Assim, a diferença ficou em R$ 6,24/sc.

Colheita próxima:

A semeadura da safra 20/21 do milho foi marcada pelo maior atraso registrado na série histórica do Imea. Esse atraso, fez com que alguns estádios fenológicos, importantes para definição produtiva do cereal fossem “empurrados” para semanas em que a chuva no estado, historicamente, apresenta menores volumes.

Sendo assim, considerando um ciclo médio de 120 dias para o milho em MT, estima-se que cerca de 80% das áreas no estado estejam entre as fases florescimento e enchimento de grão. Entretanto, a atenção se volta aos 20% que ainda não atingiram os estádios acima, já que essas áreas ficam mais propícias a serem impactadas pelo baixo nível de umidade no solo.

Cabe destacar que, algumas áreas pontuais em determinadas regiões já iniciaram colheita em MT, com expectativas de boa produtividade entre as primeiras áreas. Contudo, é esperado que a colheita ganhe volume em meados da segunda quinzena de junho no estado.

Fonte: IMEA

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