O Imea divulgou nesta terça-feira (16/11) a 1ª estimativa para o Custo de Produção (CP) da safra 22/23 em MT. De acordo com o relatório, o custeio apontou elevação de 54,85% ante a safra 21/22, estimado em R$ 4.547,31/ha, com os fertilizantes e corretivos registrando a maior alta (+96,04%).

Essa valorização foi puxada, sobretudo, pelos macro (+103,20%) e micronutrientes (+31,97%), que registraram alta em função da baixa disponibilidade mundial, além da valorização da moeda norte-americana ante ao real, uma vez que grande parte dos produtos são importados e cotados a dólar.

Ademais, as sementes de soja também apontaram elevação (+65,84%), reflexo do aumento da saca de soja durante a safra, bem como o crescimento da demanda pelo insumo.

Vale ressaltar que o CP da safra 22/23 é o maior já registrado pelo Instituto, assim, é importante que o produtor se atente ao melhor momento para travar seus insumos, a fim de garantir a manutenção da rentabilidade da lavoura.

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Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Preço menor: com a retração das cotações em Chicago, a soja disponível apontou queda ante a semana passada, cotada na média a R$ 145,01/sc.
  • Queda CME: com o clima favorável em grande parte das regiões produtoras brasileiras, o preço na CME-Group recuou na última semana, cotado na média a US$ 12,05/bu.
  • Redução no Cepea: acompanhando a queda no mercado internacional e no dólar, o preço para a soja no Brasil apontou queda de 4,16% no comparativo semanal.

    Fonte: IMEA

EXPORTAÇÕES RECORDES

As exportações do complexo soja atingiram o maior volume da série histórica no acumulado entre janeiro e outubro, segundo a Secex.

Para o grão, as exportações apontaram queda no comparativo mensal, totalizando 196,75 mil t. Apesar do recuo mensal, o acumulado de 2021 aparece como o maior da série histórica para o grão, volume de 22,98 milhões de t.

Com relação ao farelo, os embarques do subproduto apontaram um aumento de 57,36% ante o mês passado (437,99 mil t).

Já para o óleo, a alta foi de 81,68% ante a setembro, refletindo a demanda por fontes de energia renováveis no período. Assim, o acumulado escoado no período para o complexo soja foi de 27,99 milhões de t, crescimento de 2,05% em relação ao mesmo período de 2020.

Desse modo, o cenário reflete a atratividade do mercado internacional neste momento de valorização do dólar, uma vez que a demanda pela oleaginosa e seus subprodutos continua aquecida no mundo.

Fonte: IMEA

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