Os preços futuros da pluma em MT apresentaram baixa na última semana. A paridade de exportação para o contrato jul/22 fechou a última semana em R$ 202,66/@, queda de 5,97% no comparativo semanal.

Mesmo com o dólar apresentando alta de 1,01% ante a semana passada, a forte desvalorização do preço da pluma na bolsa de NY foi o principal motivo no corte nas cotações da fibra.

As incertezas quanto à nova variante da Covid-19 têm preocupado o mercado e o receio de novas restrições (lockdown) em países consumidores da fibra tem pressionado os preços da ICE.

Por outro lado, ainda assim, a paridade em Mato Grosso continua maior quando comparado ao mesmo período do ano passado, em 64,47%. Por fim, o mercado segue de “olho” no desdobramento da Covid-19 – na ômicron – pois o avanço da nova variante pode impactar o mercado da fibra, como foi visto no início da pandemia.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • NOVA ALTA: em reflexo do avanço do dólar, o preço Imea exibiu alta de 1,71% quando comparado ao da semana passada, cotado a uma média R$ 203,42/@.
  • DESVALORIZAÇÃO: o preço da pluma na bolsa de NY para o contrato de jul/22 registrou queda de 6,75% no comparativo semanal, ficando cotado a uma média de ¢ US$ 102,18 /lp.
  • QUEDA: com o beneficiamento quase finalizado no estado, o preço do óleo de algodão registrou queda de 2,78%, ante a semana passada, precificado a R$ 5.494,01/t.

O acumulado das exportações da pluma nacional alcançou a marca de 1,75 milhão de toneladas em 2021.

O volume enviado (jan. a nov.) é 0,51% menor que o do mesmo período do ano passado, devido ao atraso na colheita da fibra, a falta de contêiner, a menor disponibilidade de navios e, no último mês, a paralisação dos caminhoneiros que atuam no porto de Santos — que perdurou durante sete dias.

Em relação aos estados, Mato Grosso foi responsável por 71,09% dos envios nacionais neste ano, escoando 1,24 milhão de tonelada, aumento de 7,57% em relação ao volume observado no mesmo período de 2020.

No entanto, é importante destacar que o recorde no acumulado do ano só foi possível devido ao grande volume exportado no primeiro semestre de 2021, o que não é a realidade apresentada neste segundo semestre — envios abaixo do observado em 2020.

Por fim, vale ressaltar que, o menor ritmo nas exportações já era aguardado para a temporada, devido ao corte na produção da safra 20/21 no brasil.

Fonte: IMEA

Vitene

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.