FECHAMENTOS DO DIA 13/02: O contrato de soja para janeiro23 fechou em leve alta de 0,02% ou $ 0,25 cents/bushel a $ 1542,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,16%, ou $ 2,50 cents/bushel a $ 1536,0. A cotação de maio24 fechou em alta de 0,29% ou $ 4,0 cents/bushel a $ 1371,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 0,90% ou $ 4,6/ton curta $ 504,0 e o contrato de óleo de soja para março fechou, em queda de 0,66% ou $ 0,4/libra-peso a $ 60,14.
CAUSAS DA LEVE ALTA: Os futuros da soja se equilibraram entre a alta do farelo e a queda do óleo e foram influenciados em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.
NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA
EUA-EXPORTAÇÕES MENORES: As exportações semanais de soja foram marcadas em 1.555 MMT de acordo com os dados das inspeções semanais, queda de 1,915 MMT na semana passada, mas superou os 1,233 MMT enviados durante a mesma semana do ano passado. O USDA também adicionou 85k MT aos relatórios anteriores, elevando o total da temporada para 39.540 MMT. Isso é 1,6% acima do ritmo do ano passado.
ESTIAGEM: 272 MUNICÍPIOS ESTÃO EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NO RIO GRANDE DO SUL: O Rio Grande do Sul tem 272 municípios em situação de emergência por causa da estiagem desde dezembro de 2022, segundo dados mais recentes da Defesa Civil do Estado. O número vem crescendo ante as 190 cidades que haviam decretado situação de emergência há duas semanas (30). Do total, 196 tiveram a situação de emergência homologada pelo governo do Estado e 151 foram reconhecidas pela União. O reconhecimento da situação pelo Estado permite aos municípios receberem ajuda humanitária, enquanto que com a chancela da União as prefeituras podem receber recursos para enfrentar a seca. O reconhecimento estadual da situação de emergência possibilita também que os produtores rurais acionem o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Na safra passada, ciclo 2021/22, 426 municípios gaúchos decretaram situação de emergência, enquanto 417 obtiveram reconhecimento da situação de emergência pela União. (AE).
BRASIL-COLHEITA ATRASADA: A colheita da safra brasileira continua atrasada mas tem avançado mais rapidamente, o que limita os ganhos. De acordo com a AgRural, os trabalhos estavam 17% concluídos na última quinta-feira, ante 9% uma semana antes e 24% em igual período do ano passado. A consultoria disse que o maior intervalo de tempo firme ajudou a colheita a “tomar impulso” em vários Estados do Brasil. Em Mato Grosso, a colheita tinha atingido até sexta-feira (10) 44,10% da área prevista, informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Na semana, houve avanço de 20,05 pontos porcentuais. Já em relação à temporada anterior, a retirada da oleaginosa do campo está 16,37 pontos porcentuais atrasada.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Dia de preços mais frágeis no RS, negócios seguem lentos após perdas de R$ 1,00
MERCADO de soja do RS passa por leve enfraquecimento no porto dando continuidade aos
movimentos vistos na última sessão, preços de soja internacionais seguem alinhados e dólar passa por enfraquecimento, o que ajuda a dar continuidade a esses movimentos. Apesar disso, de forma geral o Estado segue com preços marcando poucos movimentos, sempre havendo oposição da parte do dólar ou de Chicago, quando um sobe o outro cai e vice versa. NO PORTO: Em comparação com os preços de sexta-feira, a saca de soja foi oferecida por R$ 181,00 (perda de R$ 1,00/saca) no porto de Rio Grande. NO INTERIOR: da mesma forma que no porto, preços passam por queda de R$ 1,00/saca e com isso foram de R$ 176,00 em Ijuí, R$ 177,00 em Cruz Alta, R$ 176,00 em Passo Fundo e R$ 176,00 em Santa Rosa.
CONDIÇÕES DA SAFRA: A preocupação com a falta de chuvas na região segue sendo fator determinante na comercialização, mas com a recuperação de preços, o produtor volta a olhar com mais atenção para o mercado. Embora as últimas duas sessões contando com a de hoje tenham marcado somadas R$ 3,00/saca de perda para o porto, os preços seguem a nível considerado adequado para algum escoamento mínimo. Mesmo que a situação ainda não esteja totalmente clara, alguns poucos volumes foram escoados, mas sem precisar a quantidade exata.
SANTA CATARINA: Preço marca queda de R$ 4,00/saca no porto, poucos negócios efetuados
Preços passam por dia de baixa em resposta ao dólar que se enfraqueceu. Os preços em Santa Catarina passavam por bom momento até semana passado onde alguns negócios relativamente altos para região foram efetuados, mesmo quando a maioria das regiões não marca movimentos, patê do que garante esses movimentos certamente é o conforto em relação a clima e estoque da região. Hoje, no entanto, a baixa foi bastante expressiva, chegando a R$ 4,00/saca até a segunda parte do pregão, com isso o escoamento foi parado, mas antes dessas baixas mais profundas chegou a escoar 300 toneladas. Preços no porto de São Francisco do Sul a R$ 174,00 hoje.
PARANÁ: Perdas gerais de R$ 1,00/saca, alguns negócios efetuados
MERCADO de soja paranaense de hoje apresentou desvalorizações gerais de até R$ 1,00/saca que assim como visto nas demais regiões, surgiu especialmente em resposta do dólar que se enfraqueceu consideravelmente hoje. Os negócios permaneceram muito parados por um longo período no Paraná e ainda pode-se considerar que esta parado, mas sempre que aparece um produtor disposto a efetuar vendas, vende por bons preços. Apesar das baixas, alguns negócios de manutenção foram feitos hoje, mas nada de fato expressivo, contias abaixo de 1.000 toneladas.
NO PORTO: houve desvalorização de R$ 1,00/saca para pagamento 30/03 e entrega ainda em fevereiro, o que levou seu preço mais próximo a R$ 176,00. Para 30/04 basta somar R$ 2,00/saca a mais para R$ 178,00. NO INTERIOR: Em Ponta Grossa, o preço da soja caiu R$ 1,00 por saca, fazendo-o ir a R$ 172,00 e o colocando novamente na posição que esteve no começo de semana passada, consideravelmente atrás do porto. Além disso, as demais regiões passaram por desvalorização unitária, com Cascavel e Maringá cotadas a R$ 160,00 e Pato Branco acompanhando de perto a R$ 159,00. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja marcou alta muito sucinta, com o grão de soja subindo +0,08%, o farelo subindo +0,90% e o óleo caindo -0,66%. Já o dólar caiu de forma considerável, marcando retorno em relação a sexta-feira, em -0,87%, sendo cotado a R$ 5,1765 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Desvalorizações gerais de até R$ 3,50/saca, nada de volumes
Mato Grosso do Sul registrou um dia de desvalorizações de até R$ 3,50/saca. Continuando sem efetuar negócios e com o mercado bem pouco motivado para efetuar movimentos mais expressivos, segunda-feira geralmente é bastante parada. Fixações de preços seguem bem complicadas, mesmo quando os preços sobem, em dias de queda não é diferente. Da mesma forma como tem sido visto nas demais regiões mais ao sul do país, produtores do MS se sentem inseguros em abrir mão de seus estoques, seja soja velha ou nova, isso se deve especialmente a insegurança com estoque. Além disso, aparentemente o peso dos produtores aguarda preços de ao menos R$ 160,00 para começar a negociar com mais intensidade. PREÇOS PRATICADOS: Dourados a R$ 155,00 (baixa de R$ 3,50/saca), Maracaju a R$ 156,00 (baixa de R$ 1,00/saca), Sidrolândia a R$ 155,00 (baixa de R$ 1,00/saca), Campo Grande a R$ 160,00 (ganho de R$ 1,50/saca), São Gabriel a R$ 155,00 (perda de R$ 1,00), Chapadão do Sul a R$ 153,00 (perda de R$ 1,00/saca).
MATO GROSSO: Colheita atrasada: 44,10% contra 60,47% do ano passado e 44,56% da média
CONDIÇÃO DAS LAVOURAS: A colheita da soja da safra 2022/23 em Mato Grosso atingiu até a esta sexta-feira (10) 44,10% da área prevista, informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em relatório semanal. Na semana, houve avanço de 20,05 pontos porcentuais. Já em relação à temporada anterior, a retirada da oleaginosa do campo está 16,37 pontos porcentuais atrasada. Há leve atraso também na comparação com a média dos últimos cinco anos, de 44,56%. A região mais adiantada é o médio-norte (50,94%), enquanto o nordeste do Estado tem o menor porcentual de área colhida (33,25%). MERCADO: Mato Grosso do Sul registrou um dia de desvalorizações de até R$ 3,50/saca. Continuando sem efetuar negócios e com o mercado bem pouco motivado para efetuar movimentos mais expressivos, segunda-feira geralmente é bastante parada. Fixações de preços seguem bem complicadas, mesmo quando os preços sobem, em dias de queda não é diferente. Da mesma forma como tem sido visto nas demais regiões mais ao sul do país, produtores do MS se sentem inseguros em abrir mão de seus estoques, seja soja velha ou nova, isso se deve especialmente a insegurança com estoques finais da safra. Além disso, aparentemente o peso dos produtores aguarda preços de ao menos R$ 160,00 para começar a negociar com mais intensidade.
MATOPIBA: Dia de algumas altas, indo na contramão das demais regiões
Dia de poucos movimentos, exceto por reajustes de preço nos estados de MATOPIBA. O dia foi marcado por altas de até R$ 2,00/saca, mas negócios seguem muito parados. PREÇOS PRATICADOS: Em Balsas, Maranhão, as cotações fecharam em R$ 153,00, registrando manutenção. No Porto Franco-MA, após boas valorizações de R$ 2,00/saca, preços cegam a R$ 157,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço ficou a R$ 151,90, também se valorizando bem em R$ 2,00/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 160,00 marcando manutenção. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 156,00, marcando alta de R$ 1,00/saca.
Fonte: T&F Agroeconômica