FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para setembro23 fechou em alta de 0,32 % ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1336,00. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,24 %, ou $ 3,25 cents/bushel a $ 1349,75. A cotação de maio24 fechou em alta de 0,36 % ou $ 5,00 cents/bushel a $ 1381,75. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em fecha de -0,63 % ou $ -2,5 ton curta a $ 395,9 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em alta de 3,00 % ou $ 1,83/libra-peso a $ 62,84.

CAUSAS DA ALTA: A soja negociada em Chicago fechou em alta nessa quarta-feira. Os ganhos foram sustentados em parte pelo desempenho do óleo de soja, que subiu quase 3%. O derivado, por sua vez, foi impulsionado por uma menor estimativa de produção nos Estados Unidos. Na terça, o Departamento de Agricultura do país (USDA) reduziu sua previsão de 12,26 milhões para 12,21 milhões de toneladas. “O óleo de soja vai continuar em demanda devido às boas margens e à maior capacidade de produção de biodiesel”, disse em nota Craig Turner, da StoneX.

NOTÍCIAS IMPORTANTES:

CHINA-PIORA DO PAÍS PODE AFETAR A SOJA BRASILEIRA: Na esteira de uma sequência de dados “decepcionantemente fracos” da China, a Fitch reduziu a previsão para o crescimento da segunda maior economia do planeta este ano, de 5,6% para 4,8% – aquém da meta do governo chinês de cerca de 5%. Segundo relatório de perspectivas, divulgado hoje, a revisão negativa reflete o colapso da atividade no setor imobiliário, que exerce papel central no país asiático. A agência espera a adoção de mais estímulos nos próximos meses, como cortes dos juros e compulsórios bancários. “Mas a resposta política até agora tem sido decepcionante”, afirma. Para os anos seguintes, a Fitch projeta crescimento de 4,6% do PIB chinês em 2024 e de 4,8% em 2025. Os riscos no horizonte pendem para o negativo, sobretudo caso os efeitos das turbulências no mercado de propriedades levarem a um maior aperto das condições financeiras, conforme a análise. (AE). Comentário da TF: Maior aperto financeiro significa menos demanda por comida e minério, ambos fornecidos pelo Brasil.

ABIOVE AUMENTA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DE SOJA: A Abiove estima a exportação de soja do Brasil em 2023 de 99 milhões de toneladas métricas, +500 mil em relação à previsão anterior. Isso resulta de uma perspectiva de produção de 157,3 MMT.

ANEC AJUSTA PARA CIMA EXPORTAÇÕES: A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) ajustou para cima sua estimativa para a exportação de soja, que devem ficar entre 6,8 milhões de toneladas e 7,378 milhões de t, ante 7,320 milhões de toneladas esperados na semana anterior. Os embarques de farelo devem ficar em 2,160 milhões de t (contra 2,073 milhões de t). Na semana de 3 a 9 de setembro, foram embarcados 1,298 milhão de t de soja em grão e 388,4 mil t de farelo. Para o período de 10 a 16 de setembro, a expectativa é de embarques de 1,787 milhão de t de soja e 708.432 t de farelo de soja.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Preços recuam em R$ 2,00/saca, negócios lentos

CONTEXTO DO DIA: Mercado de soja local, segue apático, maior fluxo nos terminais em Rio Grande, é soja que vem de fora do estado. Compradores seguem com suas demandas focadas no outubro, com alguns espaços ainda no setembro (mas já raros). NO PORTO: No porto, melhor preço do dia foi de R$ 158,00 para final de agosto, marcando baixa de R$ 2,00/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço caiu também em R$ 2,00/saca, indo a R$ 150,80. Em Ijuí o valor foi a R$ 150,00, marcando baixa de R$ 2,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço ficou a R$ 149,50, com baixa de R$ 2,00/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 150,20, finalmente, também com baixa de R$ 2,00/saca. SANTA CATARINA: Preços e negócios parados CONTEXTO DO DIA: Preços marcam manutenção em mais um dia sem expressão no Estado de Santa Catarina, o produtor segue sem nenhuma pressa de movimentar seus estoques PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 150,00.

PARANÁ: Preços e negócios parados, nada mudou no Estado

CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, com todas as regiões marcando repetição de preços. Há um clima geral de incomodo na região, de forma geral havia a ideia de que o WASDE traria estoques mais baixos para os EUA, o que deveria causar alguma reação no mercado, isso não ocorreu, parte porque já era o esperado e se confirmou e parte porque o dólar se mostra inconsistente e absorve os ganhos. O dia não trouxe volumes negociados que se saiba. NO PORTO: cif Paranaguá marcou manutenção, ainda a R$ 149,00 com pagamento em 31/10 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa também não se moveu e segue a R$ 140,00. Nas demais posições, também sem movimentos, com Cascavel a R$ 129,00, Maringá a R$ 129,00 e Pato Branco a R$ 134,00, caindo menos em apenas R$ 0,50/saca. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 135,00, marcando manutenção. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações positivas, com o grão de soja passando por alta de 0,24%, o farelo em baixa de 0,63% e o óleo em alta de 3,00%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,72%, sendo cotado a R$ 4,9173 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Negócios parados, dia de incerteza no Estado

CONTEXTO DO DIA: com as quedas vistas no mercado internacional e a falta de significado do relatório norte americano se esperava algumas desvalorizações expressivas por parte do mercado no MS, isso, no entanto, não se concretizou, nem ontem e nem hoje e os preços continuam parados. PREÇOS DE HOJE: em Dourados os preços foram cotados a R$ 127,00. Em Maracaju o preço foi a R$ 126,00. Em Sidrolândia o preço foi a R$ 125,00. Em Campo Grande o preço foi a R$ 127,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 124,00.

MATO GROSSO: Mercado dividido entre altas e baixas de média intensidade

CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam baixa pelo quarto pregão consecutivo, sendo impactado pelas quedas no dólar. O dia de hoje trouxe um mercado dividido, com algumas regiões mais dependentes de comércio interno seguindo na elevação e outras reagindo ao mercado internacional e respondendo com quedas amenas. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 124,90 com alta de R$ 0,60/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 117,90 com baixa de R$ 0,40/saca. Nova Mutum a R$ 119,30 com baixa de R$ 0,50/saca. Primavera a R$ 125,70 com alta de R$ 1,20/saca. Rondonópolis a R$ 127,40, com alta de R$ 0,90/saca. Sorriso, por fim, a R$ 116,90, com baixa de R$ 0,60/saca.

MATOPIBA: Dia praticamente sem movimentos, apenas Balas marca queda

CONTEXTO DO DIA: Complicando nossa análise, o complexo de MATOPIBA continua sem nenhuma mudança expressiva em soja, o foco ainda é milho por todos os estados do complexo, com Maranhão quase terminando a colheita. Para hoje o que temos é uma desvalorização pontual em Balsas. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 125,00 com queda de R$ 2,00/saca. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 133,00, manutenção. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 127,90. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 122,00, também em manutenção. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 127,50.

Fonte: T&F Agroeconômica



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