As cotações do milho, em Chicago, subiram um pouco durante a semana, fechando a quinta-feira (21) em US$ 4,75/bushel, contra US$ 4,62 uma semana antes.
A área colhida do cereal, nos EUA, subiu para 9% no dia 17/09, contra 7% na média histórica. Das lavouras ainda a colher, 51% estavam entre boas e excelentes condições, em linha com as expectativas do mercado. Outras 29% estavam regulares e 20% ruins ou muito ruins.
Quanto às exportações estadunidenses de milho, as mesmas somaram 624.095 toneladas na semana encerrada em 14/09. No total do ano comercial tem-se 1,3 milhão de toneladas, ou seja, 10,5% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
E no Brasil, os preços permaneceram estáveis, mantendo o viés de baixa, porém, havendo o sentimento de que não há muito mais espaço para novos recuos no valor do cereal. A média gaúcha ficou em R$ 52,88/saco, enquanto no restante do país os preços oscilaram entre R$ 35,00 e R$ 54,00/saco.
Dito isso, o plantio da safra de verão 2023/24 chegou a 21% da área esperada no Centro-Sul brasileiro, no dia 14/09. Já a safrinha nacional de 2023 estava colhida em 97%, chegando ao final.
No Paraná, especificamente, o plantio da safra de verão já atingia a 58% da área esperada no início da presente semana.
Enfim, em termos de exportação, segundo a Secex, o Brasil, nos 10 primeiros dias úteis de setembro, exportou 4,22 milhões de toneladas de milho. Com isso, a média diária ficou 38% acima da média de exportação registrada em 2022. A exportação no total do ano, já incluindo setembro, está estimada em 31 milhões de toneladas. Caso o país alcance 7 milhões de toneladas mensais nos últimos três meses do ano (outubro, novembro e dezembro), se alcançará um total final anual de 52 milhões de toneladas.
Lembrando que a Anec projeta cerca de 10 milhões de toneladas exportadas em milho
no mês de setembro pelo país.
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Fonte: Informativo CEEMA UNIJUI, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUI, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUI).