FECHAMENTOS DO DIA 10/04

O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de – 0,83%, ou $ -9,75 cents/bushel a $ 1174,75. A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,82 % ou $ -9,75 cents/bushel a $ 1178,00. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -1,40 % ou $ – 4,7 ton curta a $ 330,9 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de 0,17 % ou $ 0,08/libra-peso a $ 47,60.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. A divulgação dos dados da inflação americana acima da esperada pelo mercado, o que pode comprometer o consumo interno no curto/médio prazo, somados com a perspectiva de um aumento nos estoques finais de soja pelo USDA nesta quinta- feira, visto a baixa demanda do grão americano, pesaram sobre a cotação da oleaginosa.

O anúncio dois dias seguidos de vendas de grandes volumes para exportação não conseguiram evitar a queda. Além disso, o aumento na expectativa da ANEC nas exportações brasileira em abril, para 12,73 milhões de toneladas de soja também pressionaram as cotações do dia.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
BOLSA DE ROSÁRIO MANTEVE PROJEÇÃO DA SAFRA DE SOJA

A estimativa para a produção de soja na Argentina foi mantida em 50 milhões de toneladas. O rendimento médio nacional também ficou inalterado, em 3.020 quilos por hectare. A bolsa espera que 750 mil hectares não sejam colhidos.

NOVAS VENDAS AVULÇAS NOS EUA

Exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 254 mil toneladas de soja para destinos não revelados, do ano comercial 2024/25, informou o USDA.

EUA DIZEM QUE CHINA PODE ESTAR FAVORECENDO MILHO E SOJA BRASILEIROS

O secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, deixou subentendido que a China pode estar favorecendo o milho e a soja brasileiros, em parte como retaliação contra as recentes restrições à propriedade de terras agrícolas norte-americanas. Vilsack afirmou que o seu homólogo na China mencionou recentemente a decisão do Arkansas de forçar a empresa de sementes Syngenta, controlada pela chinesa Sinochem, a vender 160 acres (65 hectares) de terras agrícolas no estado.

“Tivemos um déficit comercial de US$ 6 bilhões no primeiro trimestre deste ano fiscal; as compras da China são US$ 6 bilhões menos do que há um ano”, afirmou o secretário. “Por que isso aconteceria? É apenas o Brasil ou houve uma razão pela qual o ministro chinês da agricultura me perguntou sobre a Syngenta?”

 

Fonte: T&F Agroeconômica



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