FECHAMENTOS DO DIA 21/06

O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,45%, ou $ 7,25 cents/bushel a $ 1160,50; A cotação de setembro24, fechou em baixa de 0,64 % ou $ 6,25 cents/bushel a $ 1147,00. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,13 % ou $ 4,2 ton curta a $ 361,8 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,07 % ou $ -0,03/libra-peso a $ 43,94.

ANÁLISE DO MIX

A soja negociada em Chicago fechou o dia de forma mista e a semana em queda. Traders cobriram posições vendidas, para as posições mais curtas, após o mercado ter recuado em três das quatro sessões anteriores e acumulado perda de 3,75% no período. Os dados de vendas externas dentro do esperado pelo mercado e 48% acima da semana anterior deram suporte a operação.

O clima nos EUA é um fator que divide opiniões no momento e será o próximo tópico entre os analistas, após a divulgação do relatório do dia 28 com os dados do plantio de soja e milho da safra 24/25 nos EUA. No entanto, a visão da maioria é que está muito cedo para as ondas de calor prejudicarem as lavouras.

No entanto, apesar da recompra de posições de curto prazo, as cotações mais longas da oleaginosa estão em queda. Com isso, Chicago fechou o acumulado da semana em queda de -1,63% ou $-19,25 cents/bushel. O farelo de soja caiu -1,79% ou $ -6,60 ton-curta. O óleo de soja fechou em alta de 0,60% ou $ 0,26 libra/peso no período.

Análise semanal da tendência de preços:
FATORES DE ALTA
  • a) Vendas de exportação de soja americana começam a ser maiores: Dados semanais de vendas externas dos EUA vieram dentro da expectativa do mercado. O USDA disse que exportadores venderam 556,5 mil toneladas de soja da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 13 de junho. O volume representa alta de 48% ante a semana anterior e de 89% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para o ano comercial 2024/25, foram vendidas 84 mil toneladas. A China comprou 213,7 mil toneladas do volume total, de 640,5 mil toneladas. Analistas esperavam vendas totais entre 400 mil e 900 mil toneladas.
  • b) Clima ainda não preocupa os analistas: há muito pouco prêmio de risco no mercado, porque ainda está um pouco cedo demais para que o tempo quente prejudique a safra de milho ou a de soja, disseram dois conceituados analistas americanos nesta sexta-feira.
FATORES DE BAIXA
  • a) Grande disponibilidade mundial: os estoques mundiais passaram de 100,59 MT na safra 22/23, para 111,07 MT na safra 23/24 e estão previstos em 128,50 MT na safra 24/45, aumentando cerca de 10 MT/ano, enquanto a demanda mundial aumentou apenas 1,0 MT entre as safras 22/23 e 23/24 e 8 MT entre a safra 23/24 e 24/25.
  • b) O pouco otimismo em relação à quebra da safra norte-americana, apesar da onda de calor nos EUA, foi outro fator baixista para os preços. Traders e analistas não acreditam que as adversidades climáticas atuais sejam suficientes para afetar o que parece ser uma safra robusta;
  • c) No Brasil, a falta de demanda para o farelo reduz o preço pago pelo grão: muito embora tenha aumentado significativamente a demanda por óleo de soja para biocombustível, o uso do farelo não subiu na mesma proporção, triplicando a projeção de estoques finais, segundo quadro de O&D da Abiove.

Fonte: T&F Agroeconômica



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