Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 13/11/2024
FECHAMENTOS DO DIA 13/11

O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,07%, ou $ 0,75 cents/bushel a $ 1004,25. A cotação de janeiro25, fechou em baixa de -0,27% ou $ -2,75 cents/bushel a $ 1007,25. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,44 % ou $ -1,3 ton curta a $ 291,6 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -2,27 % ou $ -1,05/libra-peso a $ 45,18.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações da oleaginosa completou a terceira sessão em queda, com o mercado ajustando posições depois de uma semana com alta acumulada. O rápido avanço da colheita, praticamente finalizada em 96%, ante 93% do ano anterior e 91% da média histórica pressionaram o mercado.

A reversão do atraso no plantio para uma safra adiantada no Brasil e os possíveis efeitos sobre os grãos, com as novas políticas do governo recém eleito nos EUA, preocupam o mercado. Como efeito, o não foram vistos reportes de novas vendas extras da soja americana esta semana, como comumente estamos vendo no milho.

Além disso, um executivo da estatal chinesa COFCO disse à agência Reuters que as importações chinesas de soja durante o ciclo comercial 2024/2025 – vai de setembro a agosto – cairia para 98,80 milhões de toneladas, ante 109,40 milhões da campanha anterior.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-QUEDA DO ÓLEO POR MALÁSIA E TRUMP

O óleo voltou a ser um fator de baixa (a posição de Dezembro caiu 23,15 dólares e terminou o dia com um ajustamento de 996,03 dólares por tonelada), que depois de ter subido muito fortemente nas três semanas anteriores, entrou agora numa espiral descendente devido a um a tendência semelhante no óleo de palma na Malásia, mas também devido à certa possibilidade de a agenda dos biocombustíveis perder relevância sob a administração Trump, depois de ter sido oficializado ontem à frente da Agência de Proteção Ambiental Lee Zeldin, um ex-congressista do Novo York com pouco carinho pelo combate às mudanças climáticas e propenso ao lobby das petrolíferas, que na administração anterior do magnata obtiveram isenções para “liberar” as refinarias do mandato de corte obrigatório.

CHINA-MENOR IMPORTAÇÃO DE SOJA

Um executivo da estatal China National Cereals, Oils and Foods Corporation (COFCO) disse hoje à agência Reuters que as importações chinesas de soja durante o ciclo comercial 2024/2025 – vai de setembro a agosto – cairia para 98,80 milhões de toneladas, ante 109,40 milhões da temporada anterior. Esta análise é independente da aceleração das compras chinesas observada nos últimos meses, impulsionada pelo interesse dos compradores em antecipar uma possível volta da guerra comercial se – como finalmente aconteceu – Trump se tornar novamente presidente dos EUA.

EUA-ÚLTIMO RELATÓRIO DO ANO

Em relação às lavouras, em sua última referência semanal de 2024, ontem o USDA informou o avanço da colheita da soja em 96% da área plantada, contra 94% na mesma época de 2023 e a média de 91% do segmento 2019/2023.

BRASIL-AUMENTA EXPORTAÇÃO DE SOJA (baixista)

Em sua atualização semanal, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) do Brasil elevou sua estimativa de exportações de soja durante novembro de 2,45 para 2,81 milhões de toneladas, contra 4,44 milhões em outubro e 4,60 milhões no mesmo mês de 2023. Em relação às vendas de farelo de soja no mês corrente, aumentou sua previsão de 1,56 para 1,87 milhão de toneladas, ante 2,46 milhões em outubro e 1,95 milhão em novembro do ano anterior.

BRASIL-CLIMA FAVORÁVEL (baixista)

Sobre o clima no Brasil, a diretora geral e cofundadora da empresa Agrymet, Bárbara Sentelhas, disse que nos próximos sete dias são esperadas boas chuvas em estados como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul e, especialmente, Mato Grosso, onde podem ocorrer acumulações superiores a 100 milímetros na região centro-leste do principal Estado produtor de oleaginosas. A umidade também pode atingir partes da Bahia, Tocantins, Maranhão e Piauí, mas ainda em volumes baixos para esta região do Matopiba.

Fonte: T&F Agroeconômica



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