Acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Associação Brasileira para a Difusão de Adubos (ANDA) foi anunciado no 12º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, promovido pela entidade no WTC Sheraton, em São Paulo. A parceria visa ao intercâmbio de conhecimento entre os setores público e privado, objetivando beneficiar a sociedade por meio do melhor entendimento e acesso a informações qualificadas sobre fertilizantes e nutrição de plantas.
Assinado por Guilherme Campos Júnior, secretário de Política Agrícola do MAPA, e Eduardo de Souza Monteiro, presidente do Conselho de Administração da ANDA, o acordo tem as seguintes finalidades específicas: aprimoramento das estatísticas setoriais, uma demanda recorrente que a entidade trabalha para aperfeiçoar; fomento à inovação e bioinsumos; produção de conhecimento estratégico; e mobilização de recursos para sustentabilidade. Na cerimônia de abertura, o ministro Roberto Rodrigues, professor emérito da FGV, salientou a conclusão de um amplo relatório e uma agenda unificada do agro brasileiro, com foco em temas como segurança alimentar e sustentabilidade dos fertilizantes. O documento está sendo elaborado com a ANDA e outras lideranças.
O deputado federal Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, também por vídeo, ressaltou o forte empenho para aprovação do Profert (Projeto de Lei 699/2023) na Câmara. O objetivo principal é fortalecer a produção e distribuição de fertilizantes no País, concedendo incentivos tributários e fiscais para as empresas do setor, especialmente para aquelas que investem na implantação e modernização de sua infraestrutura de produção. O parlamentar lembrou que o PL 2.022/2022, que zera as alíquotas de PIS/Cofins sobre a importação e venda de adubos e fertilizantes no mercado interno, já foi aprovado na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
Um dos destaques debatidos no congresso foi a expectativa das entregas de fertilizantes, que está entre 48 e 49 milhões de toneladas para este ano. De acordo com Jefferson Souza, analista de fertilizantes na Agrinvest Commodities, “hoje o número é de 48,2 milhões de toneladas para 2025, recorde absoluto na teoria”. A afirmação foi corroborada por Carlos Cogo, sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, que afirmou ter expectativa de atingirmos 49 milhões de toneladas de fertilizantes negociadas.
Fonte: GlobalFert, disponível em Fecoagro