Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 30/09/2025
FECHAMENTOS DO DIA 30/09

Chicago: A cotação de dezembro, fechou em baixa de 1,42% ou $ -6,00 cents/bushel, a $415,50. A cotação para março fechou em baixa de 1,48% ou $ -6,50 cents/bushel, a $ 432,00.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta segunda-feira. As cotações do cereal fecharam praticamente estáveis, com pequenos ganhos e perdas. O rápido progresso da colheita nos EUA, que se beneficia do tempo seco pressiona de um lado, enquanto a demanda sustenta do outro. O USDA confirmou duas vendas extras de 246 mil
toneladas nesta segunda e um aumento de 10,19% nas inspeções de embarques para exportação no comparativo semanal. Neste primeiro mês do ano comercial 25/26 os embarques subiram 52% em relação ao mesmo período. Para o relatório trimestral de estoques dos EUA do USDA, o mercado espera uma redução de -24,18% nos estoques de milho em 1º de setembro.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho fechou o dia e o mês de setembro em baixa, enquanto o preço no físico permanece estável

Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta nesta terça-feira. A variação mensal de setembro foi negativa para a grande maioria das posições em aberto. As cotações do cereal acompanharam a forte queda do da bolsa de Chicago. Se por um lado os estoques dos EUA são maiores que os estimados, no Brasil o consumo interno cresceu, mas as exportações ainda estão abaixo do necessário para estimular os preços. Com isso o produtor segue segurando os seus estoques na fazenda. A Argentina deverá aumentar área e produção na nova safra, o que aumenta a concorrência no continente.

O milho B3 de novembro 26 caiu -6,10% no acumulado mensal. O dólar desvalorizou -1,83% no período. Já a média Cepea, representando o físico, fechou praticamente estável com queda de apensas -0,05%. O contrato em Chicago caiu -1,13% em setembro.

OS FECHAMENTOS DO DIA 30/09

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 65,28, apresentando baixa de R$ -0,83 no dia e baixa de R$ -1,16 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 68,36, com baixa de R$ -0,68 no dia e baixa de R$ -0,88 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 71,28, com baixa de R$ -0,45 no dia e baixa de R$ -0,81 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-COLHEITA LEVEMENTE ATRASADA (baixista)

Em seu relatório semanal de ontem, o USDA relatou o progresso da colheita de milho em 18% da área adequada, em comparação com 11% na semana anterior; 20% no mesmo período em 2024; a média de 19% para o período 2020/2024; e os 20% previstos por traders. Em relação ao estado, a proporção de milho bom/excelente permaneceu inalterada em 66%, número que superou a previsão de 64% para 2024 e a previsão de 65% por traders privados. Os dois principais estados produtores, Iowa e Illinois, têm 71% e 57% de seu milho em boas/excelentes condições (74% e 56% na semana anterior), em comparação com 77% no mesmo período em 2024 em ambos os estados.

EUA-RELATÓRIO DE ESTOQUES – MENORES (altista)

Para o relatório trimestral de estoques dos EUA o USDA, registrou 38,91 MT, bem acima da média das estimativas privadas previa estoques de milho em 1º de setembro em 33,96 milhões de toneladas, que, por sua vez, foi abaixo dos 44,79 milhões de toneladas no mesmo período em 2024. No relatório, assim como para a soja, o USDA elevou ligeiramente sua estimativa para o volume de produção de milho 2024/2025, de 377,63 para 378,27 milhões de toneladas, número superior aos 378,09 milhões de toneladas previstos pelos traders e refletiu uma correção na área que atingiu a colheita.

ARGENTINA-PRODUÇÃO MAIOR (baixista)

A Bolsa de Cereales de Buenos Aires-BCBA estimou hoje o plantio planejado de milho comercial em 7,80 milhões de hectares, 9,86% superior aos 7,10 milhões de hectares cobertos no ciclo anterior. Em relação à produção potencial, a entidade estimou um volume de 58 milhões de toneladas, o que seria 18,37% superior aos 49 milhões de toneladas colhidas na safra 2024/2025. Essa projeção inicial foi significativamente superior aos 53 milhões de toneladas previstos pelo USDA em seu último relatório mensal.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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