O indicador de paridade de exportação de milho do contrato de jul/26 encerrou out/25 com média de R$ 38,47/sc, queda de 2,35% frente ao mês anterior. Esse recuo foi influenciado, em parte, pela desvalorização mensal do dólar frente ao real (-0,41%), movimento associado à previsão de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve (FED).

Além disso, o preço do milho na CME-Group para o contato de jul/26, caiu 0,83% frente a set/25, refletindo ainda a expectativa de uma safra robusta apontada pelo USDA, cujas atualizações seguem suspensas devido à paralisação do governo federal. Outro fator que contribuiu para o movimento baixista foi o recuo de 1,21% no prêmio portuário de Santos para o mesmo vencimento.

Por fim, vale destacar que, a média da paridade de exportação em outubro permaneceu acima das despesas de custeio da safra 25/26, estimadas em R$ 28,35/sc. Contudo, ainda fica abaixo do Custo Operacional Efetivo (COE), projetado em R$ 41,10/sc, o que indica atenção por parte do produtor.

ALTA: em Chicago, o milho valorizou 1,71% na semana, impulsionado pelo alívio nas tensões entre os EUA e a China, fechando na média de US$ 4,31/bu.

AUMENTO: o diferencial de base apresentou uma valorização de 7,30% em relação a última semana.

INCREMENTO: o preço do milho do Cepea exibiu alta semanal de 0,64%, pautada pelo foco dos produtores nas atividades a campo e nos ritmos das exportações.

Em outubro de 2025, o preço médio do milho na B3 registrou alta de 1,91% em relação ao mês anterior, encerrando o período com média de R$ 67,27/sc

Essa valorização registrada no último mês, foi sustentada principalmente, pelo mercado interno, onde a demanda aquecida tem mantido as cotações firmes, e dessa forma segue impulsionando os valores para cima. Esse fator tem atuado como um importante contrapeso à menor competitividade externa.

Além disso, a valorização do dólar corrente no último mês também tem contribuído para sustentar os preços em patamares mais elevados. Mesmo com a recuperação observada em outubro, o preço do milho na B3 permanece 3,79% abaixo do nível registrado no mesmo mês de 2024. Ainda assim, ao longo de 2025, apenas em maio foi observada média mensal superior às atuais.

Para os próximos meses, o mercado tende a acompanhar o avanço da 1ª safra 2025/26 de milho no país e o comportamento do câmbio, com perspectiva de estabilidade, embora sujeito a ajustes conforme a dinâmica entre oferta e demanda.

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Fonte: IMEA



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: IMEA

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