Após vários anos de retração na área cultivada, a safra 2025/26 de milho em Santa Catarina começa com sinal de recuperação. A estimativa inicial aponta um aumento de 0,83% na área plantada em relação ao ciclo anterior. A produtividade média projetada é de 8.735 quilos por hectare, o que poderá representar o segundo melhor desempenho da série histórica, já que a safra passada foi excepcional em termos de rendimento.
Mercado mostra estabilidade com tendência de alta nos preço
No mercado, o cenário segue de estabilização com leve viés de alta nos preços, apesar da grande oferta proveniente da segunda safra brasileira e da colheita nos Estados Unidos. A recuperação mais consistente dos valores dependerá do ritmo das exportações e da demanda interna para a produção de rações e etanol.Segundo o analista, os preços também contribuíram para o resultado positivo. “Os valores se mantiveram favoráveis até o início de abril, chegando a superar os R$ 70 por saca. Com a confirmação de boas safras no Brasil, na Argentina e, principalmente, nos Estados Unidos, houve um recuo — em julho e agosto os preços caíram para cerca de R$60, patamar que se mantém até hoje”, acrescenta Haroldo.
Área de milho para silagem cresce
Em relação ao milho destinado à silagem, há previsão de aumento de 1,03% na área cultivada. Até o dia 10 de outubro, aproximadamente 63% das lavouras estimadas já estavam plantadas. Embora o zoneamento agroclimático tenha permitido o início da semeadura em agosto no Extremo-Oeste e no Sul catarinense, as baixas temperaturas e a pouca luminosidade em setembro e início de outubro atrasaram o plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras.No vídeo abaixo o analista da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, explica que os períodos de estiagem no Oeste catarinense podem afetar o rendimento das lavouras em fase de florescimento.
Fonte: Epagri





