O mercado brasileiro de milho registrou preços de estáveis a mais altos na maioria das praças de comercialização do Brasil. De acordo com a Safras Consultoria, a demanda se mostrou um pouco mais aquecida por parte dos consumidores.

Em contrapartida, os produtores mostraram uma postura mais retraída na fixação de oferta, especulando com movimentos dos futuros do milho, paridade de exportação e clima.

A paralisação do governo dos Estados Unidos chegou ao fim e a divulgação de dados atrasados pode vir a trazer volatilidade ao mercado internacional de milho. Os agentes estão na expectativa para o relatório de oferta e demanda de novembro, que será apresentado na tarde de hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 64,74 no dia 13 de novembro, alta de 1,24% frente aos R$ 63,95 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 62,00, ganho de 1,64% ante os R$ 61,00 do final da última semana.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 70,00, avanço de 2,19% frente aos R$ 68,50 praticados na última semana. Na região da Mogiana paulista, a saca do cereal subiu 1,52%, de R$ 66,00 para R$ 67,00.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 62,00, inalterada ante a semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 71,00, recuo de 1,39% frente as R$ 72,00 da semana anterior.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 1,64%, de R$ 63,00 para R$ 64,00 ao longo da semana. Já em Rio Verde, Goiás, a saca foi cotada em R$ 60,00, sem mudanças frente ao valor praticado na última semana.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 249,373 milhões em novembro até o momento (5 dias úteis), com média diária de US$ 49,874 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 1,140 milhão de toneladas, com média de 228,107 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 218,60.

Em relação a novembro de 2024, houve baixa de 3,5% no valor médio diário da exportação, perda de 8,3% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,3% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

FONTE

Autor:Arno Baasch/Safras News

Site: Safras & Mercado

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