De acordo com os dados do Imea, o preço do milho disponível em MT tem apresentado aumento semanal desde meados de set/24. Na semana passada (18/11 a 22/11), o preço do cereal disponível fechou na média de R$ 57,17/sc, alta de 0,67% no comparativo semanal e 61,94% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse incremento semanal está atrelado sobretudo à maior demanda do cereal no estado. Já em relação ao ano passado, a alta no preço foi motivada pela redução de 5,50 mi de t na produção da safra 23/24 ante a safra 22/23, o que, por consequência, diminuiu a oferta de milho no estado.
Para as próximas semanas, com a demanda aquecida em MT e com a oferta limitada, é esperado que os preços permaneçam em sustentação. Mas é importante ressaltar que com o aumento da oferta no mercado mundial, devido a finalização da colheita nos EUA, o preço na CME-Group pode exibir pressão e impactar as cotações do mercado interno.
ALTA: devido à forte demanda pelo cereal nos EUA, a CME-Group exibiu elevação de 0,52% no comparativo semanal, e ficou na média de US$ 4,28/bu.
QUEDA: o preço do milho na B3 reduziu 1,99% JUL/25 no comparativo semanal. Dessa forma, o indicador fechou a semana em R$ 72,78/sc. R$ 72,78/sc -1,99%.
INCREMENTO: a paridade de exportação jul/25 exibiu alta de 0,13% ante a semana anterior, pautada pela valorização do preço em Chicago.
A Bolsa de Cereais publicou no dia 21/11 o relatório da semeadura na Argentina
Os dados apresentados apontam que a semeadura do milho atingiu 34,40% da área projetada para o ciclo 24/25, o que representa adiantamento de 13,20 p.p. em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, na última semana o avanço semanal foi de apenas 0,80 p.p. em relação à anterior, uma vez que muitos produtores ainda estão aguardando para avançar nos trabalhos a campo.
A Bolsa de Cereais ainda ressalta que, devido à boa disponibilidade hídrica nas lavouras, 89,00% delas apresentam condições normais/excelentes. Assim, esse percentual teve incremento de 3,00 p.p. ante a última semana, mas, 1,00 p.p. menor que no mesmo período do ano passado.
Por fim, segundo o NOAA, espera-se que nas próximas duas semanas a maior parte da Argentina receba chuva entre 5 e 60 mm, o que pode beneficiar o avanço dos trabalhos a campo no país.
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Fonte: IMEA