Segundo o relatório da Bolsa de Cereais, divulgado no dia 13/11, a semeadura do milho para a safra 25/26 na Argentina atingiu 36,60% da área projetada, avanço semanal de 0,60 p.p. Apesar do progresso, o ritmo segue 3,60 p.p. abaixo do observado no mesmo período da safra 24/25. Entretanto, vale destacar que a semeadura estava ocorrendo em ritmo superior ao ciclo anterior, devido às boas condições hídricas no início da primavera.

Contudo, a partir do início de novembro, o avanço passou a ficar atrás do registrado na safra passada, refletindo a decisão dos produtores em postergar os trabalhos nas áreas tardias para o final do mês, devido às dificuldades de acesso às lavouras em algumas regiões, como o Centro-Oeste da província de Buenos Aires.

Por fim, apesar do atraso entre safras, as condições das lavouras até o dia 13/11 seguiam favoráveis, com 76,00% das áreas classificadas como boas ou excelentes, enquanto, no mesmo período da safra 24/25, apenas 29,00% estavam em condições boas ou excelentes.

VALORIZAÇÃO: o preço indicado do milho em Mato Grosso apresentou alta de 0,11% no comparativo semanal, finalizando na média de R$ 46,72/sc.

CRESCIMENTO: o preço do milho do Cepea exibiu incremento semanal de 0,94%, sustentado pela recuperação dos preços externos e pela intessificação das exportações brasileiras.

QUEDA: com o fim da paralisação do governo dos EUA, e retomada da divulgação dos dados norte-americanos, o dólar exibiu uma redução de 1,34% no comparativo semanal.

A Conab divulgou a 2° estimativa de área de milho para a safra 25/26 no Brasil, projetada em 22,72 milhões de ha, alta de 4,00% frente ao ciclo anterior

Esse aumento é motivado pela migração de área de outras culturas para o milho, especialmente na primeira safra, em função da menor atratividade econômica dessas culturas e da melhor perspectiva de rentabilidade do cereal.

O movimento também é reforçado pelo aumento da demanda interna, como o setor de etanol de milho, com isso resultando em um avanço anual de 4,50% no consumo interno, que atingiu 94,60 mi de t na temporada futura, o que tem incentivado a expansão na área de primeira e segunda safra.

No que se refere à produtividade, a Conab estimou em 101,84 sc/ha, queda de 5,42% em relação ao ciclo anterior. Esse recuo está relacionado à instabilidade climática registrada nas regiões Sul e Sudeste na primeira safra de milho, que vem comprometendo o desenvolvimento das lavouras e afetando a perspectiva de rendimento. Por fim, a produção foi projetada em 138,84 mi de t, registrando queda de 1,60% frente ao ciclo anterior.

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Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: IMEA

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