Por Argemiro Luís Brum

Nesta semana, o primeiro mês cotado em Chicago praticamente devolveu toda a alta registrada na semana anterior. O bushel da soja bateu em US$ 10,12 no fechamento da quinta-feira (10), contra US$ 10,56 uma semana antes.

A retomada das tensões tarifárias com o mundo, e particularmente com a China, e agora de forma mais aguda com o Brasil, por parte de Donald Trump, fragilizaram Chicago e as cotações de outras commodities. O farelo de soja e o óleo recuaram novamente, sendo que o farelo bate em cotações que não eram vistas há quase 10 anos naquela Bolsa.

Além disso, o mercado espera o relatório de oferta e demanda de julho, previsto para este dia 11/07, o qual iremos detalhar em nosso próximo boletim. Há expectativa de que, devido ao clima positivo, a produção final estadunidense venha a ser elevada.

Enquanto isso, as lavouras de soja estadunidenses, no dia 06/07 se apresentavam com 66% entre boas a excelentes, contra 68% na mesma época do ano anterior. Outras 27% estavam em condições regulares e 7% entre ruins a muito ruins.

Já os embarques de soja, por parte dos EUA, atingiram a 389.364 toneladas na semana encerrada em 03/07. Com isso, o total já embarcado no atual ano comercial atinge a 46,2 milhões de toneladas, ou seja, 11% acima do embarcado no mesmo período do ano anterior.

E aqui no Brasil, os preços, diante de um câmbio que se mantém um pouco abaixo dos R$ 5,50 por dólar, embora os prêmios um pouco melhores, continuam sob pressão baixista. As principais praças gaúchas trabalharam com valores entre R$ 117,00 e R$ 118,00/saco, enquanto no restante do país os preços oscilaram entre R$ 107,00 e R$ 118,00/saco.

Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹

1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).



 

FONTE

Autor:Informativo CEEMA UNIJUÍ

Site: Dr. Argemiro Luís Brum/CEEMA-UNIJUÍ

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