Em vídeo divulgado no canal do Youtube Professores Alfredo & Leandro Albrecht, o professor Leandro, professor da UFPR e um dos supervisores do grupo Supra Pesquisa faz uma abordagem simplificada sobre o tema: Antagonismo x Sinergismo e Antagonismo x Incompatibilidade.


Opções no controle de Buva e Resistência aos Herbicidas


O pesquisador destaca no vídeo termos muito pertinentes na questão de misturas e associação de produtos fitossanitários de modo geral. Primeiramente é colocado o conceito de sinergismo, ou associação sinérgica, que significa, pensando-se em um manejo de plantas daninhas, o controle superior à soma dos efeitos dos produtos isolados.

No sinergismo, a utilização de dois produtos é potencializada e o controle acaba sendo mais efetivo do que se fossem aplicados os produtos de forma isolada. Pensando-se em uma explicação matemática, o pesquisador coloca que seria o mesmo que 1 + 1 = 3, pois há um controle superior aos efeitos isolados desses produtos.

Já uma associação aditiva ocorre quando o controle se equipara à soma dos efeitos isolados, ou seja, utilizar esses produtos em associação ou de forma isolada causará o mesmo efeito. Pensando-se em uma explicação matemática, seria o mesmo que 1 + 1 = 2, pois não há interferência negativa nem superior aos efeitos isolados desses produtos.

E uma associação antagônica, o controle é inferior à soma dos efeitos isolados. Dessa forma, seria o mesmo que dizer que 1 + 1 = 1, ou seja, o controle é menor que a soma dos efeitos isolados, não chegando à sua potencialidade máxima de controle.

Exemplo de associação sinérgica: Glifosato + Saflufenacil (1+1 = mais que 2);

Exemplo de associação aditiva: Glifosato + Glufosinato (1+1 = 2);

Exemplo de associação antagônica: ACCase + Auxínico (1+1= menos que 2).

Neste último caso, o efeito basicamente é reduzido do graminicida, que terá seu controle reduzido em associação, devendo-se evitar misturas como essas.

Outra questão levantada pelo pesquisador foi que antagonismo não pode ser confundido com incompatibilidade, que é um termo distinto e se refere à calda, não à eficácia do produto.

Confira o vídeo abaixo.  


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Elaboração: Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.

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