Com o elevado preço dos insumos agrícolas, para uma agricultura rentável e sustentável economicamente, o aumento da produtividade e a redução dos custos de produção são algumas das estratégias mais buscadas. Além do adequado posicionamento de cultivares, bom manejo químico e físico do solo e adequado manejo fitossanitário, algumas características fisiológicas da planta como arquitetura de planta podem ser trabalhadas a fim de possibilitar o aumento da produtividade da soja, e consequentemente a rentabilidade da cultura.
Para a obtenção de boas produtividades de soja, é fundamental a boa formação de componentes de produtividade, e trabalhar com a arquitetura de planta é uma das principais formas de maximizar a formação desses componentes. São considerados componentes de produtividade diretos ou primários da soja, aqueles que quando alterados impactam diretamente a produtividade da cultura, sendo os mais conhecidos deles, o número de plantas por área; o número de legumes por plantas; o número de grãos por legume e o peso de grãos (peso de mil grãos). Já os componentes indiretos ou secundários, são aqueles que afetam os componentes diretos de produtividades, sendo os principais, a altura de planta e o número de nós (Zanon et al., 2018).
Cabe destacar que a demanda por água, nutrientes e radiação solar varia em função do período de desenvolvimento da soja, sendo observado significativo aumento do acúmulo de massa seca e nutrientes durante o período reprodutivo da cultura, em especial na fase de enchimento dos grãos. Logo, condições climáticas e ambientais podem influenciar o acúmulo de matéria seca e nutriente nos grãos, podendo exercer influência sobre a produtividade da soja.
Figura 1. Períodos do desenvolvimento da soja e sua relação com a taxa de acúmulo de matéria seca (MS) e nutrientes.

Tendo em vista que é fundamentar um bom acúmulo de matéria seca e nutrientes para que a planta possa expressar seu potencial produtivo, trabalhar com a arquitetura de plantas é uma das formas de maximizar o uso dos recursos e reduzir os custos de produção. Através de estratégias que permitam aprimorar o aproveitamento de recursos pela planta, a arquitetura de plantas é uma das ferramentas que contribuem de forma significativa para o aumento da produtividade da soja.
Entretanto, pensando no manejo rentável, sustentável e lucrativo da lavoura, “não existe receita de bolo”, sendo fundamental analisar a interação entre os fatores clima, ambiente e planta, visando buscar alternativas que possibilitem o melhor retorno produtivo e econômico para cada situação. Pensando nisso, a equipe Mais Soja, preparou para você o curso “Arquitetando plantas de alta produtividade”, ministrado pelo Eng. Agrônomo e Mestre em Produção Vegetal Luiz Gustavo Floss.
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Referências:
ZANON, A. J. et al. ECOFISIOLOGIA DA SOJA: VISANDO ALTAS PRODUTIVIDADES. Santa Maria, ed. 1, 2018.