As lavouras no Estado estão nas seguintes fases: 6% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 7% em floração, 17% em enchimento de grãos, 17% maduro e 53% já foram colhidos.

Com a colheita das lavouras de milho para grão na regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, os produtores intensificaram as atividades de semeadura e concluíram o segundo plantio (safrinha). Das lavouras, 16% se encontram em desenvolvimento vegetativo, 1% em floração, 1% em enchimento de grãos, 2% em maturação e 80% das lavouras já estão colhidas. O rendimento atingiu a média de 7.569 quilos por hectare. Nas áreas irrigadas, a produtividade chegou em 12 mil quilos por hectare. Nas lavouras de segundo plantio, há boa germinação e desenvolvimento vegetativo é adequado; as chuvas do último final de semana permitiram a aplicação de adubação nitrogenada em cobertura.

Na regional de Frederico Westphalen, a fase é de desenvolvimento vegetativo em 1% das lavouras da região, 4% estão em floração, 5% em enchimento de grãos, 10% em maturação e 80% já estão colhidos. As lavouras com híbridos mais precoces e semeadas até a primeira quinzena de setembro apresentam bom potencial produtivo, variando entre 130 e 160 sacos por hectare; as lavouras colhidas têm apresentado boa qualidade de grãos. Já nas lavouras semeadas a partir da segunda quinzena de setembro, as perdas provocadas por estiagem são maiores.

Na de Ijuí, as condições do tempo têm se mantido favoráveis para o avanço da colheita, concluída em 96% da área de plantio. Na atual safra, o uso da irrigação conseguiu minimizar os impactos da estiagem e conferir média de produtividade na região de 121 sacos por hectare. O produto colhido apresenta boa qualidade.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Lajeado, já estão colhidas as lavouras implantadas no cedo (agosto e setembro) e as de outubro, que representam juntas 55% dos cultivos da região. As lavouras semeadas em novembro, dezembro e janeiro representam 45% da área total e foram implantadas em meio à estiagem.

Após o retorno das chuvas, a cultura se desenvolveu, e o milho se encontra em desenvolvimento vegetativo, floração, enchimento de grãos e maturação, conforme o mês do plantio. O desenvolvimento das lavouras tem se mostrado variável em razão das chuvas esparsas e de volumes variados, ocorridas em janeiro e fevereiro na região.

Na de Erechim, 10% das lavouras estão na fase de enchimento de grãos, 10% em maturação e 80% já foram colhidas. A produtividade média obtida é de 7.882 quilos por hectare.

Na de Soledade, 25% das lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, 5% em floração, 15% em enchimento de grãos, 5% em maturação e 50% já foram colhidas. A colheita das lavouras de milho semeadas no cedo já está tecnicamente finalizada, e os grãos são de boa qualidade.



A produtividade alcançada está em 4.400 quilos por hectare. Nas semeadas em dezembro, janeiro e fevereiro, as lavouras têm se beneficiado com as chuvas, embora fracas, na maior parte da região. Em geral, as plantas melhoraram com o aumento da umidade do solo, especialmente nas lavouras que receberam maiores volumes de chuvas. Os produtores dão sequência à realização de controles de pragas, de invasoras e de adubação de cobertura.

Na regional de Santa Maria, a cultura do milho safra está nas fases de maturação e colheita, e as lavouras de segundo plantio, nas fases de desenvolvimento vegetativo até a de maturação. A semana sem ocorrência de chuvas intensificou o estresse hídrico às plantas. Em áreas com perdas nas lavouras, os produtores têm solicitado seguro agrícola para os empreendimentos financiados.

Na de Bagé, as chuvas pouco volumosas registradas nas últimas semanas, somadas à falta de precipitação na semana, refletem significativamente na redução do potencial produtivo das lavouras de milho grão. Na Fronteira Oeste e Missões, as lavouras estão totalmente colhidas. A produtividade média nas áreas irrigadas chegou a 160 sacos por hectare e, nas áreas de sequeiro, de 110 sacos por hectare. As lavouras de segundo plantio estão sendo implantadas, devendo chegar aos mil hectares.

As áreas implantadas durante janeiro encontram-se em fase vegetativa e já evidenciam efeitos da falta de chuva. As lavouras implantadas em novembro são as mais bem desenvolvidas, com boa população, plantas de porte alto e alto índice de espigas por planta; porém, neste momento, não contam com disponibilidade de água para o enchimento dos grãos e, além disso, a restrição hídrica causa o secamento das folhas e afeta o rendimento da cultura.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, 27% da área da cultura está na fase de desenvolvimento vegetativo, atravessando as fases críticas de floração (34%) e de enchimento dos grãos (32%), estágios de desenvolvimento exigentes em termos de necessidade de água para as plantas; 5% das lavouras estão em enchimento de grãos e 2% delas já foram colhidas. A persistir a pouca ocorrência de precipitação, a tendência é de
ampliação das perdas.

Em Dom Feliciano, Chuvisca, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Cristal, Santo Antônio da Patrulha, São Jerônimo, Barão do Triunfo, Sertão Santana, Sentinela do Sul, Viamão, Maquiné e Mampituba, a cultura apresenta lavouras nas fases de desenvolvimento vegetativo (segundo plantio) até a colheita.

A recorrente falta de chuvas nas áreas de produção de milho na região de Porto Alegre tem ocasionado prejuízos no desenvolvimento da cultura e afetado a produtividade, pela redução na formação de espigas e/ou no enchimento de grãos. Além disso, a condição de baixas precipitações restringe a implantação de áreas do segundo plantio.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a chuva no feriado de carnaval interrompeu a sequência de dias secos, retomando a umidade nas áreas cultivadas. Mesmo
que já evidenciem redução no rendimento, essa chuva amenizou as perdas na região. Observa-se que muitas áreas apresentaram problemas de polinização. À colheita, evidenciam-se problemas na qualidade dos grãos, o que reduz o valor de mercado.

Mercado (saca de 60 quilos)

Segundo o levantamento semanal de cotações realizado pela Emater/RS-Ascar, o preço médio do milho no Estado ficou em R$ 43,96/sc., com redução de 0,09% em relação ao da semana anterior.

Na regional de Santa Rosa, o preço reduziu 2,28%, chegando a R$ 41,04/sc.; em Frederico Westphalen, variou entre R$ 43,00 e R$ 43,50; na de Pelotas e de Bagé, os preços têm variado entre R$ 38,00 e R$ 48,00. Em Caxias do Sul, o preço médio se manteve em R$ 44,50; em Ijuí, em R$ 43,65; na regional de Soledade, em R$ 44,00; em Santa Maria, o preço médio chegou a R$ 44,68 e em Porto Alegre a R$ 42,00/sc.

Fonte: Emater/RS

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